Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025, 08h04
EMENDAS NA SEAF
Deputado desafia delegada e teme operação da PF na AL-MT
Faissal alega que ele e irmã não entregaram kits agrícolas
Da Redação
Após seu nome aparecer em um relatório que traz lista de deputados estaduais envolvidos em esquema na execução de emendas parlamentares durante o período eleitoral em Mato Grosso, Faissal Calil (PL) usou a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa para "chamar na chincha" a delegada Juliana Rado, da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), responsável pelas investigações. A ação policial identificou um grupo criminoso que pode ter causado um prejuízo de R$ 28 milhões aos cofres públicos na compra de kits agrícolas.
Os kits continham objetos como roçadeira, motocultivador, adubadeira costal e perfurador de solo, segundo matéria publicada pelo portal UOL. O esquema veio à tona durante as diligências da Operação Suserano, deflagrada pela Polícia Civil em 2024, com o objetivo de investigar um esquema na execução de emendas parlamentares na Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT).
O caso foi denunciado pelo Governo de Mato Grosso à Controladoria Geral do Estado (CGE). Além de Faissal Calil, outros 13 deputados também foram citados no relatório.
Ao reagir à notícia, Faissal pediu provas contundentes à delegada. Isso porque, com o relatório que vem fervilhando nos bastidores da ALMT, sua irmã, a vereadora novata e presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), ficou no centro das atenções.
Segundo Calil, o relatório conclusivo da delegada afirma que deputados como ele, Carlos Avalone (PSDB), Juca do Guaraná (MDB), que tiveram irmãos candidatos em Cuiabá, destinaram emendas parlamentares que supostamente beneficiaram seus parentes em campanha eleitoral. Na avaliação de Faissal, tudo não passa de um frisson para envolver policiais federais e prejudicar a imagem dos deputados estaduais de Mato Grosso.
"Aqui todo mundo quer saber a verdade se ele fez um relatório, uma auditoria mencionando que o Avalone enviou uma emenda de R$ 10 milhões pro Pronatur e essa emenda não existe, isso é gravíssimo. Tem que responder, inclusive por falsidade ideológica. Aqui, todos nós queremos saber a verdade e quem está por trás disso. Se esse Paulo é indicação de quem e por que está fazendo isso, forjando documentos públicos pra causar esse frisson aqui na ALMT, que não existia e que nunca existiu, e mais do que isso, falta grave também cometeu a delegada, porque está há quase um ano à frente das investigações, e no seu relatório conclusivo de tudo isso ela afirmou que deputados como eu, Avalone, Juca, que tiveram irmãos que foram candidatos aqui em Cuiabá, destinamos emendas parlamentares e essas emendas serviram para beneficiar os nossos parentes em campanha eleitoral, o que é uma mentira, é uma farsa, justamente para encaminhar um processo desse à Justiça e à Polícia Federal, para fazer busca e apreensão aqui dentro da ALMT, colocando todos nós em maus lençóis. Então, vocês imaginam o tamanho da maldade, porque a minha irmã Paula nunca passou perto de um kit desse pra afirmar um negócio desse. Para afirmar isso, ela, no mínimo, deveria ter um indício, e não tem. Isso eu falo com todas as certezas, e volto a desafiar essa delegada a apresentar provas", afirmou.
O deputado Carlos Avalone (PSDB) também se revoltou ao ser citado no documento. Durante a sessão desta quarta-feira (19), ele apresentou um requerimento para que o Controlador Geral do Estado compareça à Assembleia e explique uma auditoria realizada nas emendas encaminhadas à Secretaria de Agricultura Familiar.
Avalone afirma que a informação de que teria destinado uma emenda de R$ 10 milhões para a compra de kits agrícolas é falsa e está no relatório da CGE."Eu nunca apresentei uma emenda nesse valor. A informação mentirosa foi reproduzida pela imprensa local e nacional", afirmou.
O CASO
O Poder Judiciário determinou o sequestro de imóveis e veículos e o bloqueio de bens e valores até R$ 28 milhões, além do afastamento dos servidores públicos envolvidos.
Conforme a decisão da Justiça, todos os envolvidos tiveram que entregar os passaportes e estão proibidos de manter contato entre si, com testemunhas e outros servidores da secretaria, além de não poderem acessar as dependências da Pasta. Empresas envolvidas foram proibidas de contratar com o Executivo Estadual.
Em julho do ano passado, o Governo de Mato Grosso noticiou o suposto esquema à CGE, dando início às investigações pela Deccor. Na ocasião, o então secretário de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro, foi exonerado.
Também foram exonerados o secretário adjunto de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural, Clóvis Figueiredo Cardoso, o secretário adjunto de Administração Sistêmica, Talvany Neiverth, a chefe de gabinete Aline Emanuelle Rosendo e o assessor jurídico.
eleitor atento | 20/06/2025 12:12:03
Deixa a Policia Federal investigar, se não tiver nada eles vão afirmar...calma PF é competente e Justa.
TODOS OS DEPUTADOS | 20/06/2025 11:11:21
TODOS NÃO SÓ OS QUE ESTÃO NA LISTA
Luciano | 20/06/2025 11:11:06
Se a PF baixar na AL não sobra UM deputado sem esquema de emenda, lá tem a vontade, emenda de show, kit agrÃcola, saúde, torneio de futebol? tem para todos os gostos PF?
Claure santos | 20/06/2025 09:09:49
Deputado quem tem medo da PF é que tem culpa no cartório abre seu escritório e dá tua irmã se nada tem mas o medo é demais cuidado o carro preto chegar demadrugada na sua porta
boteilheo | 20/06/2025 09:09:47
ce tem juca do guaraná no meio pode cavucá que tem rolo kkkkkkkk
aquiles | 20/06/2025 09:09:33
tÃpico de BOLSONARITAS e essa mona morde a fronha
Antonio | 20/06/2025 09:09:12
Será que o governo plantou isso na mÃdia nacional por causa dos consignados?
LAZARO | 20/06/2025 09:09:10
Coloquem o Xandão neste caso para sabermos quem está falando a verdade: os deputados Bolsonaristas ou a justiça?
EMERSON DA SILVA BRITO | 20/06/2025 08:08:58
esse faissal não é aquele assessor de juiz que fazia umas negociatas estranhas??? hummmm, agora é um deputado todo bonzinho né???
Parana | 20/06/2025 08:08:35
Parabéns, Dra. Juliana Rado!
Baba ovo do mito | 20/06/2025 08:08:31
É essa turma do PL partido pilantra gosta de moder 25% na emendas e também os simpatizantes do mito como sro faisal
joao antonio | 20/06/2025 08:08:21
Problema é que CGE quer investigar mas não tem perfil e nem competência pra isso. CGE é do governador, ela só faz fumaça onde o governador manda fazer fumaça. ta ai o esquema da metamat que eles investigaram, = a cara deles, gente trabalhando lá ligada a envolvido, os afastados recebendo, nada vai mudar não, deixa policia investigar pra ver qq vira
Omar Telo | 20/06/2025 08:08:21
Calma, bolsonaristas... a verdade está no relatório da PF, e a solução de vocês é matar a Delegada???
Luiz Barbosa | 20/06/2025 08:08:17
Bateu o desespero na turma.....kkkkkkkkkkkkkk
Pol | 20/06/2025 08:08:03
Só honestos na assembleia, PF neles...
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