Quarta-Feira, 19 de Maio de 2021, 23h20
OPERAÇÃO ROTA FINAL 3
Dono de rede de ônibus usa 24 empresas para sonegar R$ 277 milhões em MT
Grupo Verde é suspeito de fraudar recuperação judicial milionária
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O Grupo Verde – proprietária de várias empresas de ônibus que realizam o transporte de passageiros em Mato Grosso, como a Verde Transportes -, responde a uma ação cautelar fiscal da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que cobra dívidas de R$ 277 milhões da organização. A informação consta da autorização da deflagração da 3ª fase da operação “Rota Final”, cumprida pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na última sexta-feira (14).
Segundo informações da ação promovida pela PGE contra o Grupo Verde, a organização – que possui pelo menos 24 outras empresas sob seu “guarda chuva” -, é a responsável por nada menos do que 1.200 cédulas da dívida ativa (CDA), como são chamados os débitos relativos a sonegação ou não pagamento de impostos. O valor total dessas dívidas chega a R$ 277 milhões.
Um bloqueio de bens contra a organização, determinado pelo Poder Judiciário de Mato Grosso em setembro de 2020, conseguiu encontrar nas contas das empresas que fazem parte do Grupo Verde apenas 0,08% do valor pretendido, pouco mais de R$ 221 mil. Neste sentido, o Gaeco aponta que Eder Augusto Pinheiro, que está foragido após ter a prisão decretada pelo Tribunal de Justiça, estaria se desfazendo de seus bens e os colocando em nome de "laranjas".
O objetivo do empresário, proprietário do Grupo Verde, seria a ocultação do patrimônio, colocando-o "a salvo” de medidas de restrição impostas pelo Poder Judiciário – como o bloqueio de R$ 277 milhões na ação ingressada pela PGE. “Os indícios de fraudes no processo judicial cautelar fiscal, no montante de R$ 277 milhões (proposto pela PGE-MT), e o processo de recuperação judicial do Grupo Verde reforçam a necessidade de acautelamento por meio de medidas patrimoniais para se buscar o ressarcimento dos danos causados pelas práticas ilícitas. Além disso, o investigado Éder Augusto Pinheiro estaria negociando a venda dos imóveis [registrados como sendo da Colibri Transportes]”, diz o Gaeco.
ROTA FINAL
O Gaeco deflagrou a 3ª fase da operação “Rota Final”. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), do suplente Pedro Satélite (PSD), e de uma assessora parlamentar, suspeitos de envolvimento no esquema. Os agentes policiais também deveriam ter cumprido uma ordem de prisão preventiva contra o empresário Eder Pinheiro, dono da Verde Transportes, que seria o líder da organização criminosa, mas ele está foragido.
Já o empresário Júlio César Sales, representante do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (SETROMAT), esta utilizando tornozeleira eletrônica. As diligências também cumpriram uma ordem de sequestro de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.
A suposta organização criminosa atuou para “barrar” a concessão do transporte público intermunicipal de passageiros em Mato Grosso – um negócio de mais de R$ 11,25 bilhões. Sem a licitação, as empresas que operavam o sistema por meio de contratos precários não possuíam regulação do Estado, ou seja, cobravam o preço que queriam, e ofereciam os serviços dos quais estavam “disponíveis” a prestar.
Edimundo | 20/05/2021 12:12:11
Quando nos ex funcionário da verde transporte vamos receber nossas verbas recisorias, que fizeram um acordo com todos nós em 2019 e até agora não cumprirão,nem o FGTS eles depositavao
Ggm | 20/05/2021 09:09:27
E os polÃticos envolvidos? Cadeia neles também.
Justiça | 20/05/2021 07:07:45
Por que Marcelo Duarte foi autorizado a ir para o exterior como todos os culpados da turma Taques? QUANDO É QUE SERà INVESTIGADO O DESGOVERNO PEDRO TAQUES ? O DESGOVERNO PEDRO TAQUES QUEBROU O ESTADO POR CAUSA DOS MAIS DE R$25 BILHÕES DE IRREGULARIDADES EM 2015 A 2018. Até agora não foi apurada a responsabilidade de todos os membros do desgoverno taques quanto aos desvios e fraudes do desgoverno da transformação do estado em caos e roubalheira, cujas irregularidade somadas já ULTRAPASSARAM OS $25 BILHÕES. Só para lembrar aà vai a lista detalhada dos mais de $25 bilhões em irregularidades pendentes de serem apuradas: R$69 milhões em desvios na caravana da transformação; perdão de R$645 milhões em dÃvida da petrobrás; perdão de R$5 milhões de reais em dÃvidas da unimed cuiabá; a operação Rêmora por desvio de R$57 milhões na SEDUC; operação Bereré por desvio de R$30 milhões no Detran; operação Grampolândia na segurança pública usada para chantagear adversário; delação de Alan Malouf sobre Brustolin recebendo R$80 mil por fora todo mês; delação de Alan Malouf e Perminio indicando que secretários (PermÃnio, Brustolin, Julio Modesto e etc) recebendo mensalinho de R$30 mil/mês; mensalinho R$100 milhões por dentro para os deputados; rombo de R$4 bilhões no caixa e desvio de $500 milhões do Fundeb; desvio de R$1,2 milhões no fundo de trabalho escravo; desvio e apropriação de R$300 milhões dos municÃpios; desvio e apropriação de R$300 milhões dos poderes; aumento de $2 bilhões nos Incentivos Fiscais; aumento de milhares de cargos polÃticos comissionados, aumentou da folha de pagamento pela contratação de mais de 10.000 pessoas; uso da justiça para proteger seus amigos e secretários conforme disse o cabo Gerson; delação de Alan Malouf tratando de 12 tipos de corrupção entre elas os $10 milhões de caixa 2 administrados por Alan Malouf e Julio Modesto; licitação irregular de 11 bilhões para transporte interestaduais; desvio de R$58 milhões em pontes na SINFRA; $300 milhões em vantagem cobrada de quem recebeu antecipado no decreto do bom pagador; crédito de R$100 milhões para o primo Paulo Taques; maracutaia com a juizá candidata para ferrar o Silval e a famÃlia dele; irregularidades de R$3 bilhões no Edital nº 02/2018 da Secretaria de Estado de Infraestrutura e LogÃstica (Sinfra) sobre rodovias MT 246, MT 343, MT 358 e MT 480. Além disso, apropriação indébita de R$70 milhões descontado dos salários dos servidores públicos para pagar empréstimos consignados, estouro da folha pagando vantagens para apaniguados polÃticos que receberam salários acima de R$100 mil, contratação irregular de 2000 cabos eleitorais na SEDUC para fazer campanha para o ex-secretário Mahafon, peculato ao gastar R$10 milhões em telefone por secretaria do estado durante a campanha eleitoral para o governo 2018; R$180 milhões em indenizações irregulares pagas em 2018 as empresas supostamente prestadoras de serviços na Secretaria de Estado de Saúde Secretaria. Pedro Taques e Gallo cometeram crime de responsabilidade de R$3,7 bilhões ao deixar restos a pagar para o próximo governo sem a devida provisão de fundos exigida na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Usuario indignado | 20/05/2021 07:07:34
GAECO, amplie a investigação porque os tentáculos dessa organização estão funcionando através de agentes publicos!
José | 20/05/2021 07:07:10
CAFEZINHO CARO ESSE DA AGER!
Olho aberto | 20/05/2021 07:07:01
EDER ENTREGA TODO MUNDO LOGO, DE MAMANDO A CADUCANDO DOA A QUEM DOER, LIVRA SUA PELE!
Xisto | 20/05/2021 06:06:56
E o cara da Sinfra? Ninguém fala o nome dele que está na operação e foi para os USA como todos os que são poupados e avisados ?
Nilson Ribeiro | 20/05/2021 06:06:33
COMO SEMPRE, NÃO VAI ACONTECER NADA. HAVERà "UM ACORDO" ESSA "DIVIDA" SERà PERDOADA E RECBERà UM FINANCIAMENTO A FUNDO PERDIDO.
MM | 20/05/2021 01:01:12
Está foragido? Ele reside no DF. Simples, procure onde estiver.
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