Política

Quarta-Feira, 18 de Março de 2015, 18h23

HORA DO HECATOMBE

Éder e Kharina depõem quinta em Cuiabá

WELLINGTON SABINO

Gazeta Digital

 

Nesta quinta-feira (19), o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes, volta à Justiça Federal para ser interrogado pelo juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal em um dos processos da Operação Ararath, no qual é acusado de ter liberado o pagamento irregular de um precatório de R$ 20 milhões à Construtora Sabóia, na época em que comandava a Sefaz. Na audiência de instrução o magistrado também vai ouvir a colunista social Kharina Nogueira, arrolada como testemunha de defesa de Eder. Ela é ex-esposa do delator do esquema, empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça.

Kharina chegou a comparecer à sede da Justiça Federal na primeira audiência realizada no dia 6 deste mês, mas não foi ouvida. À ocasião, afirmou em entrevista coletiva que seu depoimento pode mudar o rumo do processo, pois segundo ela, dependendo da avaliação do MPF e do juiz do caso, poderá até derrubar a delação premiada de Mendonça que estaria omitindo fatos. Kharina também denunciou que o esquema de empréstimos ilegais operado por Júnior Mendonça continua funcionando e beneficiando o presidente da Assembleia Legislativa Guilherme Maluf (PSDB) e companhia.

Consta no processo que 4 pessoas foram arroladas como testemunhas, sendo 3 delas pela acusação, leia-se Ministério Público Federal (MPF) e 1 por parte da defesa, no caso, a colunista social. O único depoimento que foi tomado na primeira audiência do dia 6 de março foi do empresário Júnior Mendonça que foi ouvido na condição de informante.

Até o momento, 3 pessoas já foram intimadas para a nova audiência que começa a partir das 13h30 desta quinta-feira. Eder é apontado como principal operador político do esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro que pode ter movimentado pelo menos R$ 500 milhões. Por sua vez, ele nega todas as acusações e afirma ser inocente. Eder garante que vai derrubar todas as acusações na Justiça, pois afirma não existirem provas documentais contra ele.

Sobre o pagamento do precatório, ele garante que nenhum processo nasce na Sefaz. Afirma que na sua época, todos eram originados na secretária de Infraestrutura. “Todos os precatórios que paguei, todos foram originados na infraestrutura e no DVOP Departamento de Viação e Obras Públicas, que antecedia a Sinfra”, afirmou ele em recente entrevista ao Gazeta Digital. “E todos pagamentos fazem parte legal de um programa de saneamento de passivos aprovados em lei complementar. Portanto, o secretário de fazenda é meramente homologador de um processo que vem com recomentdação para que ele assine”.

Comentários (5)

  • Max  |  18/03/2015 21:09:45

    A pergunta que não quer calar: porque esse sem-vergonha é ladrão do Eder Moraes ainda está fora das grades???

  • TA CERTO |  18/03/2015 18:06:55

    FALOU E DISSE O PODEROSO EDER MORAES !!!!!!!!!!!!!!! GOSTO DESSE JOVEM ...

  • BORA BORA |  18/03/2015 18:06:55

    Uma coisa ninguém pode negar , o EDER MORAES , é convincente e bom no que faz , ele faz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PREFEITÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Cidadã |  18/03/2015 18:06:53

    Ta certo e bora bora vocês são parentes do senhor em questão? Só pode! Pior cego é aquele que não quer ver. Ainda bem que o MPE, MPF E PF estão com os olhos bem abertos.

  • João Luz |  18/03/2015 18:06:27

    O Riva era considerado o Pai dos Precatórios . Ela fez muito rolo com precatório. Se a PF verificar vai descobrir que o Riva está envolvido nos Precatórios também

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