Quarta-Feira, 21 de Outubro de 2020, 11h39
Emanuel faz graves acusações a Mauro e grupo de poderosos
GAZETA DIGITAL
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), candidato à reeleição, declara que é perseguido por poderosos e atribui os ataques a sua resistência em não atender interesses de grandes empresários. Em evento promovido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio), na noite de terça-feira (20), o gestor citou o governador Mauro Mendes (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), entre outros, como membros de uma ação coordenada para derrubá-lo.
Emanuel Pinheiro ainda cita que todos do “grupo dos poderosos” são delatados por envolvimento em atos de corrupção ou tem aliados citados por réus confessos. De acordo com o candidato, pelo menos 10 nomes se uniram contra ele.
“Vários poderosos, como Mauro Mendes, Roberto França, Fábio Garcia, Antero Paes de Barros, Eduardo Botelho, estão se unindo, utilizando-se de expedientes baixos de pura baixaria. Todos eles se uniram para me atacar e tirar a força do poder do povo para os mais carentes”, declarou o prefeito.
Em seu discurso, o candidato à reeleição questiona quais seriam os motivos para tantos ataques. Ele convida a população a refletir sobre o tema e sugere alguns motivos para tais repúdios. “O que incomoda? O que move essas pessoas? Será preocupação com Cuiabá? Ou porque não dei aumento da tarifa de ônibus? Na minha gestão dei só dois aumentos, tive muita pressão, mas não dei e não vou dar se não vier metade da frota com idade média renovada e ar-condicionado”, argumenta o prefeito.
Um dos “poderosos” citados por Pinheiro, Eduardo Botelho, é acionista em empresa de ônibus e estaria interessado no reajuste da tarifa, como sugere o candidato. Pinheiro ainda relata outras ações de sua gestão, como entrega de material e uniforme completo para alunos da rede municipal de ensino, que não teriam caído no gosto dos poderosos. Prorrogação de decreto que proíbe corte de energia elétrica e água até 31 de dezembro, por conta da pandemia, também foi contrário a interesses.
“Eu fui muito pressionado por vários desses personagens. Estou vendo agora eles se unindo e jogando com outras candidaturas para tirar o poder popular. Não vão conseguir me intimidar. Não vão conseguir me amedrontar. Até porque medo e covardia não fazem parte do meu dicionário político e de vida. Vou pra cima desses poderosos, milionários. Desses que administram para poucos. Eu administro para muitos”, alertou o emedebista.
O prefeito foi indagado se a mesma pressão ocorreu em relação a iluminação pública, mas ele não respondeu. Na avaliação do político, os oponentes querem “tomar o poder” de Cuiabá para comandar. “Não sei com quais interesses”. Questionado sobre quais empresários o teriam pressionado para revisão da tarifa, Pinheiro não deu detalhes. Disse que os nomes serão revelados no momento certo.
Ressaltou que as decisões foram tomadas sem arrependimento e não há motivo para atender a quem o pressionar. Agora, ele garante que “vai para a rua” em campanha e desafia os adversários a fazerem o mesmo para “ver quem conquista o coração do cuiabano”.
“São todos delatados. Não queriam dar uma de pudicos, porque não são. Querem tomar de assalto a Prefeitura de Cuiabá de uma gestão popular”, destacou. No grupo dos poderosos, Emanuel lista Abílio Junior (Pode), Mauro Mendes, José Riva (sem partido), Silval Barbosa (sem partido), Roberto França ( Patriota), Eduardo Botelho e Antero Paes de Barros.
“Vão ter que peitar o a força do povo, um prefeito popular. Vamos para a guerra. Estou preparado”, destacou. Emanuel Pinheiro também é delatado por Riva e Silval. Ele é acusado de receber propina enquanto era deputado estadual. O fato ficou conhecido como o “caso do paletó”, pois ele foi filmado colocando dinheiro nos bolsos do paletó.
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