Terça-Feira, 30 de Janeiro de 2018, 08h24
CRISE
‘Fomos lá cobrar e saímos dando mais um pouco’, lamenta Botelho
RAFAEL COSTA
Diário de Cuiabá
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), não escondeu a insatisfação após a reunião, na semana passada, a respeito do pagamento do duodécimo.
Na sexta-feira (26), o governador Pedro Taques (PSDB) reuniu os chefes dos poderes para apresentar a proposta de retirada de 20% do dinheiro relativo ao duodécimo do Legislativo e Judiciário para que o Estado possa, assim, pagar a dívida com o Bank of America, resultado de uma transação financeira da renegociação da dívida de Mato Grosso feita pela gestão do ex-governador Silval Barbosa.
Pela proposta de Taques, o duodécimo de janeiro não será repassado. Já entre fevereiro e abril, serão retirados 20%. Os valores começarão a ser recompostos em maio deste ano.
Botelho classificou como “financeiramente decepcionante” a proposta e disse que saiu com o sentimento de amargura, pois já lidou no ano passado com sucessivos atrasos do duodécimo, o que levou o Legislativo a atrasar salários dos servidores e até mesmo honrar despesas com fornecedores de materiais e prestadores de serviços.
“Financeiramente, ficou o sentimento de decepção, porque fomos lá cobrar os atrasados. É aquela história: você vai cobrar a pessoa e ainda sai arrancando dinheiro do bolso e dando mais um pouco. Foi mais ou menos isso”, disse ontem durante visita ao novo Pronto-Socorro de Cuiabá, com o governador Pedro Taques e o prefeito Emanuel Pinheiro.
Ainda com o mínimo de esperança, Botelho diz acreditar na possibilidade de o Executivo regularizar o pagamento do duodécimo a partir de maio.
“Se não for cumprido, vamos ver lá na frente. Mas vamos trabalhar com a expectativa de que vai ser cumprido. Porque o Governo mostrou muitas situações que são favoráveis e possivelmente será cumprido”, explicou.
No total, a dívida do Executivo com a Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública ultrapassa a quantia de R$ 460 milhões. O valor engloba montantes de 2017, 2016 e até de 2015. Nos últimos meses, diante da dificuldade de arrecadação, o Estado repassou aos poderes somente o valor referente ao pagamento da folha salarial.
MEDIDAS – O presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelho, determinou que a equipe técnica da Secretaria de Finanças do Legislativo faça os ajustes necessários para enfrentar o contingenciamento de recursos. As prioridades são pagamentos de salários e dos fornecedores.
“Discutimos as metas de acordo com o contingenciamento, para que as finanças da Assembleia Legislativa fiquem dentro do planejado. Ou seja, vamos priorizar o pagamento de salários de servidores e fornecedores. Para isso, o presidente reforçou a necessidade de economizar ainda mais”, afirmou o secretário de Finanças, Ricardo Adriane Oliveira, após a reunião realizada na manhã de ontem.
alexandre | 30/01/2018 12:12:31
Entre 2013 e 2018, Assembleia fica com orçamento 88% maior e chega a R$ 533 mi, decepcionante , é a gastança dos Poderes, e´a falta de sensibilidade, é sair do ar condicionado e ver a realidade.
said joseph | 30/01/2018 11:11:48
Eduardo Botelho virou cachorrinho de estimação de Pedro Taques. O brinquedo preferido do Governador.
Site OsAnarcocapitalistas | 30/01/2018 11:11:43
Fechem a assembléia e todas as câmaras municipais por dez anos. Se o povo sentir falta de leis, abram para fazer a lei especÃfica e fechem de novo. Bilhões serão economizados! E, lógico, é preciso vender o prédio da assembléia para se construir um shopping center no lugar. Assembléia pode ser uma sala de aula, é só reunir para fingir que o povo comanda... Não serve pra nada!
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