Política Quarta-Feira, 09 de Julho de 2025, 14h:39 | Atualizado:

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HERANÇA DE NENEU

Abilio estima 2 anos de "aperto" no caixa

 

ALLAN MESQUITA e FRED MORAES
GAZETA DIGITAL

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), estima mais dois anos de trabalho da gestão para que o caixa saia do vermelho e recupere o equilíbrio financeiro. A previsão foi apresentada durante audiência pública na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), na manhã desta quarta-feira (9), quando o gestor apresentou um balanço dos 6 primeiros meses à frente do Palácio Alencastro.

Durante a apresentação, Abilio explicou que os impactos do decreto de calamidade financeira, que vigorou de janeiro a julho deste ano. A medida foi adotada por conta da crise fiscal, que, segundo Abilio, foi herdada da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

“Eu não vou conseguir resolver esse problema em menos de dois anos. É o fim do decreto. O conselheiro me perguntou por que eu não estendo o decreto. Porque ele tem algumas particularidades e o excesso de contenção prejudica o andamento de algumas secretarias, especialmente a Saúde. Então, encerramos o decreto, temos algumas flexibilidades no orçamento. Contudo, os ajustes de contas, o aperto que a gente vai passar, se dará por 2 anos”, declarou. 

O liberal também comparou a situação financeira que recebeu com a transição anterior, entre a gestão Mauro Mendes (União) e Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo Abilio, enquanto Mauro entregou a prefeitura com R$ 104 milhões em caixa, Emanuel deixou um déficit bilionário.

“Ele deixou para mim R$ 1,15 bilhão negativo. Esses números estão públicos, inclusive foram encaminhados no balanço da prestação de contas ao Tribunal. Dívida a longo prazo? Ele recebeu R$ 647 milhões e deixou R$ 1,6 bilhão. Precatórios, financiamentos e outras questões. Restos a pagar? Ele recebeu R$ 62 milhões e deixou R$ 530 milhões. Retenções a pagar — como INSS, FGTS, imposto de renda das empresas prestadoras de serviço, também foram deixadas para trás”, detalhou.

Apesar do cenário, Abilio explicou que a não prorrogação do decreto de calamidade leva em conta particularidades da própria medida, como o rigor excessivo nas contenções que impactam nos trabalhos do Executivo.





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