Quinta-Feira, 03 de Setembro de 2015, 09h13
DOCUMENTOS APREENDIDOS
João Emanuel é investigado pela Receita Federal
GLÁUCIO NOGUEIRA
A Gazeta
Gilberto Leite / RDNews
Relatório da Polícia Federal de análise de documentos apreendidos na casa do ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) sugere que familiares do ex-parlamentar teriam se beneficiado de negociações que atualmente são alvo de investigação, após a deflagração da Operação Ararath. Além de filhos e do cunhado, o ex-vereador João Emanuel (PSD), ex-genro de Riva, também atuaria em negociações, classificadas pelos agentes que analisaram a evolução patrimonial do parlamentar cassado pela Câmara em 2013 como “incompatível com a renda declarada”.
Os policiais deixam claro, contudo, que Emanuel não é investigado nesta ação e sugerem uma fiscalização por parte da Receita Federal do Brasil nos rendimentos do ex-vereador. Os documentos analisados foram apreendidos na casa de Riva, durante a deflagração da 5ª etapa da Ararath. Em uma pasta pertencente a João Emanuel, foram encontrados cheques, notas promissórias, documentos de transações imobiliárias, escrituras públicas, entre outros.
Deste montante, três cheques chamaram a atenção dos policiais que periciaram o material, que somam R$ 567 mil. Dois deles não continham o nome do beneficiário, o que sugere que tenham sido utilizados como garantia de empréstimos contraídos. Um outro cheque encontrado entre os documentos que pertenceriam a João Emanuel foi emitido pela empresa Gemini para a Piran Sociedade de Fomento Mercantil, no valor de R$ 350 mil.
Confrontado com a análise de outros documentos apreendidos na operação, inclusive nas duas empresas, os policiais suspeitam que o cheque esteve em poder da factoring como garantia de empréstimo, sendo resgatado posteriormente. “Apesar dos documentos estarem na pasta de João Emanuel, eles se encontravam na casa do seu sogro, deputado Riva, com quem realizava vários negócios”, afirmam os policiais no relatório.
Também consta no relatório, documento de registro de imóveis comprovando a negociação de uma área pública ao empresário Jânio Viegas de Pinho, responsável pela JVP Factoring, efetuada durante gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). A área, avaliada em R$ 30 milhões, foi vendida por pouco mais de R$ 1 milhão, em operação considerada suspeita.
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