Quinta-Feira, 01 de Julho de 2021, 00h05
DÍVIDA COM EMPRESÁRIO
Juiz manda polícia ir à casa de ex-deputado e confiscar joias e dinheiro em Cuiabá
Chico Badotti cobra R$ 849 mil de ex-presidente da Assembleia
DIEGO FREDERICI
Da Redação
Edilson Aguiar
A Justiça autorizou a penhora de bens móveis – dinheiro em espécie, jóias e equipamentos eletrônicos -, da casa do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Riva. Ele é cobrado de uma dívida de R$ 849 mil do empresário Francisco Carlos Ferres, o “Chico Badotti”, que move uma ação contra o ex-deputado estadual por ter recebido três cheques sem fundo.
A determinação da penhora dos bens móveis, proferida pelo juiz da 3ª Vara Cível de Cuiabá, Luiz Octávio Saboia Ribeiro, no último dia 28 de junho, autoriza até mesmo o arrombamento da porta da residência e de eventuais cofres que se encontram na casa. O magistrado também determina o uso de força policial para se cumprir a decisão caso exista resistência por parte de Riva.
Segundo informações do processo, Chico Badotti tenta receber o pagamento de José Riva pela via judicial, e não vem obtendo sucesso nas ordens de bloqueio e de penhora contra o ex-presidente da ALMT, suspeito de ocultar seu patrimônio para não cobrir a dívida. Diversos recursos já foram ingressados por José Riva no Poder Judiciário no processo.
Em sua decisão, Luiz Octávio Saboia Ribeiro explicou que a legislação prevê a possibilidade de penhora e confisco de jóias em ações de execução. “É certo que os móveis que guarnecem a residência do executado não estão sujeitos à penhora, salvo se de elevado valor, duplicados ou se ultrapassarem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida. A mencionada proteção, portanto, não ostenta natureza absoluta”, ponderou o magistrado.
OUTRO LADO
A defesa do ex-presidente da Assembleia Legislativa, comandada pelo advogado Almino Afonso, alega que os cheques, emitidos em janeiro de 2012, seriam falsos pois a assinatura constante nos títulos não seriam do empresário. “Chico Badotti” é proprietário da Invest Fomento Mercantil, uma empresa de “factoring”, investigada nas operações “Sodoma” e “Bereré”.
José Riva não possui mandato eletivo desde o início de 2015, quando deixou a ALMT. Ele mora numa casa de luxo de um bairro nobre de Cuiabá e cumpre prisão domiciliar após fechar um acordo de colaboração premiada em que deverá devolver R$ 85 milhões aos cofres públicos.
Almino ainda considerou a decisão do magistrado em autorizar reforço policial como "arbitrária e incosequente". "O meu cliente nem foi citado da decisão e vem cumprindo tudo aquilo que vem sendo determinado pela Justiça", explicou ao anunciar que irá acionar Luiz Octávio Saboia Ribeiro no Conselho Nacional de Justiça.
Moraes | 01/07/2021 11:11:08
Só no Brasil que o primeiro colocado nas pesquisas ibope data folha não pode sair nas ruas com medo de ser linchado pelo povo que opinou, adoro um estuprador engatado no meu caneco tenho orgasmos anal múltiplos
colibri | 01/07/2021 08:08:21
Só querendo aparecer né Doutor. Trabalhe mais resolva os processos de sua vara e deixe de querer holofotes.
Rogerio | 01/07/2021 07:07:31
Confisca bolsas, sapatos das mulheres da famÃlia. Paga fácil. Porque elas não escondem a ostentação e tem babaca que vota neles perpetuando a famiglia no poder. lamentável
Eleitor | 01/07/2021 07:07:28
Fica a dica, faça negócio semente com pessoas honradas.
Francisco | 01/07/2021 06:06:35
Estranho isso aÃ. Ele usa jóias? Nas fotos do jornal nunca vi
Sikera Júnior terror dos ptebas | 01/07/2021 05:05:00
Pergunto porque este bandido ñ esta na PCE, ele é bandido espécial.
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