Sexta-Feira, 17 de Junho de 2022, 17h07
OPERAÇÃO POLYGONUM
Juíza aceita denúncia e ex-secretário se torna réu por fraudes ambientais
Além de André Baby, ex-superintendente da Sema, João Dias Filho, também se tornou réu
Da Redação
A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, aceitou uma denúncia contra o ex-secretário de Estado de Meio Ambiente (Sema), André Luís Baby. Ele é um dos alvos da operação “Polygonum”, deflagrada pela Delegacia do Meio Ambiente (Dema) no ano de 2018, pela suspeita de fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR) - um registro obrigatório a todos os imóveis rurais, que também é utilizado para controle do desmatamento.
O ex-superintendente de regularização e monitoramento ambiental, João Dias Filho, também virou réu no processo. A denúncia aponta dois fatos, ocorridos no ano de 2018, em que os ex-gestores da pasta, com o auxílio de analistas do órgão que também faziam parte do esquema, atribuíram prioridade na análise do CAR de duas propriedades rurais com base em informações falsas.
O processo ainda passará pela fase instrutória, de produção de provas, antes da sentença de condenação ou absolvição dos réus.
A operação “Polygonum” foi deflagrada pela Dema, e teve seis fases entre os anos de 2018 e 2019.
A denúncia revela que membros de uma suposta organização criminosa – servidores públicos, prestadores de serviços e membros do 1º e 2º escalão da Sema-MT - apresentavam à secretaria relatórios técnicos de tipologia vegetal “ideologicamente falsos”, alterando, por exemplo, a “classificação fitofisionômica” de fazendas e propriedades rurais de “floresta” para “cerrado”.
De acordo com o código florestal, se uma área de reserva da Amazônia Legal é denominada como “floresta”, 80% dela deve ser preservada. Por outro lado, se a região tem classificação como “cerrado”, então apenas 35% de sua vegetação nativa deve ser mantida.
Pelo menos 5 mil hectares teriam sido desmatados ilegalmente. Informações da Procuradoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e da Ordem Urbanística apontam prejuízos ambientais da ordem de R$ 143,6 milhões.
Ao todo, a operação “Polygonum” indiciou 69 infratores ambientais.
Cidadão indignado | 19/06/2022 13:01:48
Ainda vai passar pela fase instrutória e etc???? Oiiiiiiii??? Declarada a "caduquice" do processo na cara dura??? E assim se prescrevem os processos referente à Sema... demissao sumária, isto sim. Tá ganhando 16 mil por mês sem trabalhar, só olhar na págjna de transparência de MT e rindo da cara do cidadão que paga estws servidorws público que ainda nos tratam com soberba e desdém. Falando em sema, assustei com o tanto de terceirizados e estagiários lá.
Laércio Castro | 18/06/2022 14:02:17
E pensar que ele continua afastado e recebendo seu salario tofos os meses. Todos os beneces de um servidor exemplar.
Talisia | 17/06/2022 21:09:26
E NÃO TEM PUNIÇÃO PARA OS POLÃTICOS QUE FICAM PROPONDO LEIS PARA FLEXIBILIZAR A LEGISLAÇÃO DE PROTEÇÃO AMBIENTAIS ????.....
maria | 17/06/2022 21:09:18
esse pilantrinha tem que ser exonerado, ele é metido a experto nos esquemas que está envolvido, mas, na sema, todos sabem do que ele é capaz e dos rolos da época em que foi secretário. operação limpeza, exoneração já desse mala!
observador ambiental | 17/06/2022 17:05:55
esse sujeito tem que entregar todo o seu grupinho mafioso, bastante conhecido na sema. tem que pegar a loira velha também, todos sabem dos esquemas dessa senhora, e nunca é pega, será protegida?
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