Política

Domingo, 27 de Maio de 2018, 23h03

TREM DA ALEGRIA

Juíza demite servidora na AL de MT contratada sem qualificação necessária para cargo

MPE explica que servidora foi contratada sem escolaridade exigida para o cargo

LEONARDO HEITOR

Da Redação

 

A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, anulou os atos administrativos que concederam enquadramento, progressão ou incorporação à servidora Suely da Silva Oliveira, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Ela também foi condenada ao pagamento das custas judiciais e despesas processuais.

Suely ocupava o cargo de técnico legislativo de nível médio e era lotada na Secretaria de Gestão de Pessoas do Legislativo. A servidora recebia salário mensal de R$ 7.222,94 mil.

Ela foi contratada pelo legislativo estadual em 22 de junho de 1988, para o cargo de Oficial Legislativo, sob o regime CLT. A servidora foi estabilizada no cargo em 29 de novembro de 1990.

Foi este ato que foi anulado pela magistrada. Em sua defesa, Suely criticou o sistema de admissão no funcionalismo público e afirmou “ter sido vítima de um sistema administrativo desorganizado, da irresponsabilidade de gestores e da inércia dos órgãos de controle”, ressaltando que não teria burlado nenhuma regra para ingressar na Assembleia.

Em suas argumentações, o Ministério Público Estadual (MPE) apontou mais uma irregularidade, além da efetivação considerada ilegal. O órgão ministerial descobriu que quando foi contratada, em 1988, Suely não possuía o grau de escolaridade necessário para o cargo, no caso dela, o ensino médio completo.

Mesmo com a sentença, Suely segue no cargo até o julgamento do processo em última instância. “Ocorre que, de acordo com o atestado de escolaridade da requerida, ela completou o ensino médio somente na data de 31 de agosto de 1998 e foi contratada em 02 de junho de 1998. Afirma, portanto, que desde o seu ingresso na AL/MT, ainda por meio da C.L.T., houve irregularidades pela falta de qualificação necessária e, a partir daí, irregularidades pelos sucessivos reenquadramentos e progressões, como se fosse servidora pública efetiva”, destacou o MPE.

Comentários (7)

  • ADELAIDE DIAS |  28/05/2018 13:01:27

    e a mulher que é funcionária "estavel" não trabalha, tem 10 anos que apresenta Atestado Médico de 120 DIAS, 60 DIAS, ETC, ANDA DIA INTEIRO DIRIGINDO E NUNCA VAI TRABALHAR , E GANHANDO UM SALARIO ALTO, OS ATESTADOS DELA DIZ QUE SOFRE DE COLUNA ,( RSRSRS) ESTà NA RELAÇÃO E ATÉ HOJE NÃO FOI DEMITIDA, É PRA ACABÀ...

  • Armindo de Figueiredo Filho Figueiredo |  28/05/2018 10:10:39

    Nada Nada a comentar.........É A JUSTIÇA IMPLACÃVEL!!!! .........PARABÉNS!!! O que está contido na matéria é uma "ABERRAÇÃO">>>>>>"""""Foi contratada sem escolaridade exigida para o cargo""""".... fim de papo .....

  • Claudio Tosta |  28/05/2018 09:09:43

    E o rapaz que vende Jóias, e outras coisas, será que a Juíza conhece ele??

  • pacufrito |  28/05/2018 09:09:13

    É por estas e outras que o Brasil esta no estado que está, poucos, pouquissimos funcionários públicos tem compromisso com o dinheiro público, a não ser para colocar no bolso, dele. estamos vivendo uma crise sem precedentes, e nossos politicos imundos, imorais continuam fazendo populismo com dinheiro público, como por exemplo o aumento do funcionalismo público, sabem porque? porque o unico interesse destes imorais e se eleger. sem falar que ser funcionário público e pertencer a uma casta de privilegiados. Esta a maior transferência de renda, transferem renda dos trabalhadores da iniciativa privada, e de quem gera trabalho e impostos para os funcionários públicos. UMA VERGONHA, A SOCIEDADE NÃO ACEITA MAIS PAGAR ESTA CONTA.

  • Ana Paula Costa |  28/05/2018 01:01:49

    Eu acho que o ministério público, tem que dar uma olhada nos seus funcionários.. Pq só ficam de olho nos funcionários da AL,.pai e mãe que trabalham para sustentar sua família. E fica esse órgão querendo mexer e destruir a vida dos funcionários da AL.

  • Demitida |  28/05/2018 01:01:46

    O Estado resolveu acordar depois de 30 anos??? E a aposentadoria dessa senhora, vamos então verificar a qualificação de todos que entraram no Estado com altos salários inclusive por concurso já que o tempo decorrido nada vale. Basta a Procuradoria da República pedir e a Federal começar a investigar, aí vem as delações premiadas e tudo mais, vamos ver quantos vão ficar em pé...Alooo PGR acorda pra vida, vamos fazer valer a Constituição na integralidade e não só pegando peixes pequenos...

  • MARTINS |  28/05/2018 00:12:05

    MP preciso olhar para dentro e fiscalizar seus funcionários será está certo?

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