Segunda-Feira, 29 de Outubro de 2018, 10h05
EFEITO DELAÇÃO
Juíza diz preservar TRE de desgastes e se declara suspeita em ações de Taques
Marido de magistrada foi citado por Alan Malouf em depoimentos a PGR
LARISSA MALHEIROS
Da Redação
A juíza do Tribunal Regional Eleitoral, Vanessa Curti Perenha Gasques, se declarou suspeita para ser relatora dos processos que esteja envolvido o governador Pedro Taques (PSDB). Na ação, ela afirma ser incapaz de participar de processos que envolvam o atual governador
A decisão de Gasques é baseada em decorrência da delação premiada do empresário Alan Malouf. Em depoimentos à Procuradoria Geral da República, o delator afirmou que o marido da magistrada, empresário Erivelto Gasques, dono City Lar, participou de um grupo que arrecadou dinheiro de “caixa 2” para a campanha de Taques em 2014.
A magistrada explica que sua suspeição tem o objetivo de preservar o Tribunal Regioal Eleitoral em meio as notícias veiculadas sobre a delação e fez opção de se retirar de qualquer ação neste contexto. “Desta forma e mantida essa premissa, a qual reafirmo, tendo em vista os fatos relatados recentemente na imprensa mato-grossense, acerca de declarações do senhor Alan Malouf, e tendo como escopo preservar este Egrégio Tribunal de maiores desgastes, faço a opção, doravante, de não mais relatar e participar de julgamentos que envolvam o José Pedro Gonçalves Taques”, consta da decisão da magistrada.
Antes da delação de Malouf vir a tona, há houve questionamentos sobre a participação de Vanessa Gasques nos julgamentos envolvendo o governador. Na ocasião, foi mencionado que o marido dela havia feito doações oficiais ao tucano em 2014.
Na ocasião, a magistrada se manteve nos casos por entender que não havia motivos para suspeição. Agora, ela muda a decisão sob argumento de preservar o TRE-MT. “Conforme já havia explanado nos autos da Exceção de Suspeição, a relatora se sente plenamente capaz e imparcial para julgar ações eleitorais e processos de qualquer natureza nas quais figure como parte o senhor José Pedro Gonçalves Taques”, argumenta.
Na decisão atual, Vanessa pede que o processo seja redistribuído para outro relator. “Com estas considerações, determino a redistribuição do presente feito, na forma regimental, a outro Relator, bem como dos demais feitos que tenham como parte referido cidadão”, assinala.
Maria | 29/10/2018 14:02:46
Pedrinho Malvadeza.. mais uma baixa na rede de proteção. #chatiado #magoado #deprimido?
xxxx2018 | 29/10/2018 13:01:38
olha o gato no armário, a blindagem é mal deste estado de mato grosso sem lei e sem justiça, coisa feia, isso todo mundo já sabia.
Eu sabia | 29/10/2018 13:01:20
O TRE tem obrigacacao de anular a votacao da ata que ela votou a favor do pedro, Ela deveria se desculpar pel o julgamento sobre a ata que participou sendo conivente com os erros deste hipocrita , ladrao safado, que enganou a populacao desde o inicio na eleicao de senado
Edmar Roberto Prandini | 29/10/2018 10:10:53
Parabéns à juÃza. Atitude corretÃssima, não apenas para preservar o judiciário mas o próprio acusado do direito inclusive de ser inocentado caso seja possÃvel.
Anselmo | 29/10/2018 10:10:46
Só agora, ela sabia antes de tudo e de todos, porque não se declarou já de inÃcio, a fim de retardar, a mando de alguém? Esta tarde suspeição me dá o direito destas e tantas outras dúvidas, por isso não a parabenizo.
Hermes Lucas | 29/10/2018 10:10:26
A Juiza Vanessa Perenha Gasques e' suspeitissima para participar como MEMBRA do pleno do TRE MT, pois alem de ser casada com o empresario Erivelto Guasques que e' amigo pessoal de Pedro Taques e' um dos financiadores de suas campanhas de 2010 (Senador) e de 2014 para Governador.Seu marido tambem esta sendo extremamente benefciado pelo Giverno Taques com inumeros contrato de alugueis de imoveis para o Governo. A sra Juiza deveria sim pedir para deixar de fazer parte do TRE pois seu pai o Jornalista Itamar Perenha tambem tem muito envolvimento com a classe politica de MT. Ok
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