Crítico ferrenho da reeleição para cargos do Executivo, o deputado estadual Júlio Campos (UB) defende que o Brasil retorne ao sistema adotado durante a ditadura militar, quando prefeitos, governadores e o presidente cumpriam mandatos únicos de cinco anos, sem direito à recondução. “Quando o Brasil tinha o mandato de governadores, presidentes da República e prefeitos de cinco anos, era muito melhor. O político tinha o primeiro ano para planejar a gestão e quatro anos para executar. Concluía o mandato e, se quisesse, disputava outro cargo. Agora, o gestor já começa pensando em reeleição e compromete o Estado com nomeações políticas”, disse ao Jornal de Meio-Dia, da TV Vila Real, nesta terça-feira (20).
Campos argumenta que, ao contrário de uma renovação democrática, a reeleição prejudica a boa administração pública. “O [político] reeleito no segundo mandato é muito pior. Já não pensa mais com entusiasmo. Eu cito o exemplo do próprio governador Blairo Maggi, que disse para mim que já estava cansado no segundo mandato”, recordou.
O cacique foi além e propôs mandato de cinco anos também para senadores, para coincidir com os chefes dos Executivos. Atualmente Júlio tem o irmão, Jayme Campos (UB), como senador por Mato Grosso. O congressista ainda não decidiu que irá concorrer à reeleição em 2026 ou, disputar novamente o Governo do Estado.
“Também não pode ficar mais mandato de senador de oito anos. [Tem que ser] como é nos Estados Unidos. O mandato de senador coincide com o mandato dos governadores. Por que não, aqui no Brasil, adotar isso? Mas será difícil os deputados cortarem na própria carne, porque é menos tempo no poder. Eu acho que, se o Congresso quiser realmente ser prestigiado pela sociedade brasileira, tem que fazer isso a curto prazo”, afirmou.
DEPUTADOS E SENADORES.
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