Segunda-Feira, 07 de Abril de 2014, 15h14
GELADEIRA
Maggi \"engessa\" o processo eleitoral em Mato Grosso
Da Redação
Engessados pela ausência de nome de consenso, os partidos da base governista e até mesmo da oposição, estão à mercê da estagnação dos projetos políticos para as eleições de 2014, projetando a possibilidade de polarização de projetos próprios na corrida ao governo com pelo menos cinco nomes à disposição.
A sucessão ao Palácio Paiaguás está sob a égide do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), sendo regente do processo sucessório, favorito nas pesquisas de opinião. Os reflexos do grupo da situação atingem até mesmo os oposicionistas, pela dificuldade de arregimentar aliados, leia-se o PTB de Chico Galindo que acaba de lançar o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, como pré-candidato à chefia de Mato Grosso.O “credenciamento” do nome de Maggi, o único que pode unificar os governistas, associado a sua posição de ainda não disPonibilizar o nome, tem provocado nos últimos dias revisão de planos na maioria das legendas, base ou oposição.
Presidente estadual do PPS, prefeito de Rondonópolis e um dos mais habilidosos políticos, Percival Muniz é um dos que aguardam o desfecho das possibilidades, para decidir oficialmente sobre os passos a serem dados. Ele não apenas chama a atenção para o atual quadro de indefinições, com aponta no campo conjectural, o desenho para um embate eleitoral sem afunilamento de projeto.“Se o Blairo não se colocar como candidato, a tendência e termos vários nomes para o governo. Não estou vendo blocão como alguns estão falando. Poderemos ter o senador Pedro Taques (PDT), o Pagot (PTB), o Julier Sebastião da Silva (PMDB), o vice-governador Chico Daltro (PSD), o Lúdio Cabral (PT) e o Muvuca (PHS). O PPS faz parte das discussões do Movimento Mato Grosso Muito Mais, do qual também participam o PSDB, DEM, PDT e o PV. É o chamado bloco da oposição, que busca reforço com outras siglas como o PP, não desistindo do PTB.
Esse grupo, mais propriamente o PDT, havia estreitado laços com o PR de Maggi, em vertente conduzida pelo presidente regional e pré-candidato ao Senado, Wellington Fagundes. No PTB, o reforço à Taques vinha de Pagot.
“Discrepâncias” entre o PDT e o PR, marcadas pela posição de Taques sobre o governo Dilma Rousseff, deixaram Maggi insatisfeito, minando as chances de alinhamento do PDT no Estado. Do outro lado, o conjunto de legendas governistas encontra barreiras para selar consenso sobre um nome, facilitando os planos de Taques de conquistar o comando de Mato Grosso.
É nesse conflito de entendimentos que pode dar a vitória à oposição, que Maggi reavalia sua posição para o pleito geral.
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