Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025, 18h35
EMENDAS
Presidente da AL defende colegas em investigação da PC: "não condiz com realidade"
BRENDA CLOSS
Da Redação
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), saiu em defesa dos colegas ao comentar a matéria do portal UOL que expôs 14 parlamentares, o secretário de Ciência e Tecnologia (Seciteci), Alan Kardec, e o prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL), em um suposto esquema envolvendo emendas no período eleitoral. A investigação da Polícia Civil apura se houve prejuízo de R$ 28 milhões aos cofres públicos na compra de kits agrícolas com sobrepreço.
Em tom de cautela, Russi afirmou que os deputados devem se defender individualmente e que a Casa aguardará as conclusões das autoridades. “Com tranquilidade. Que as investigações sejam feitas. Muitos deputados aí estão fazendo as suas defesas. Acho que os nomes citados vão fazer as suas defesas. Vão colocar a realidade desse fato. É importante a gente saber a realidade. Tem algumas informações ali que não condizem com a realidade e que tudo seja apurado”, ponderou nesta segunda-feira (16).
Sobre o papel das emendas parlamentares, Russi destacou que quem libera, fiscaliza e acompanha é o Estado. “Quem libera, quem fiscaliza, quem acompanha é o Estado. Aí nós temos os outros órgãos que fazem o acompanhamento. Tribunal de Contas, Ministério Público, Polícia Civil. Enfim, todos os órgãos. Agora, quem aprova o projeto, o deputado faz uma indicação da emenda. Se a emenda é positiva, é positiva”, afirmou.
Ele também ponderou sobre os institutos que recebem recursos públicos. “Nós temos em Mato Grosso 13 mil institutos. Eu conheço alguns que fazem um bom trabalho, um trabalho sério. A gente não pode condenar todo o setor por alguma ação contrária. Os que recebem, eu conheço poucos. Devo conhecer aí uns 10 desses 13 mil”, disse Russi.
A operação Suserano aponta que o empresário Alessandro do Nascimento seria o operador do esquema, atuando como sócio oculto de empresas beneficiadas pelas emendas. Há suspeitas de sobrepreço (R$ 10,2 mi) e uso eleitoral dos kits agrícolas. A investigação aponta que parte dos kits foi entregue em cidades onde os deputados ou aliados eram candidatos nas eleições de 2024, o que levou a Polícia Civil a encaminhar o caso à Polícia Federal por suspeita de crime eleitoral. O empresário Nascimento nega irregularidades, assim como os deputados citados.
“Cada deputado, de forma pontual, tem colocado isso. Alguns discordando da forma que foi colocado e tal. Eu acho que é isso. É cada um que pode fazer a sua fala, a sua defesa. Procurar o seu encaminhamento. A Assembleia, enquanto instituição, vai acompanhar e esperar que a investigação seja feita”, defendeu Max Russi.
Os deputados mencionados no relatório são: Eduardo Botelho (União), na época era presidente da ALMT; Juca do Guaraná (MDB); Cláudio Ferreira (PL), atual prefeito de Rondonópolis; Doutor João (MDB); Alan Kardec (PSB), atual secretário de Ciência e Tecnologia da Informação; Gilberto Cattani (PL); Fabio Tardin (PSB); Julio Campos (União), ex-governador do estado; Diego Guimarães (Republicanos); Faissal Calil (PL); Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD); Dr. Eugênio (PSB); Wilson Santos (PSD); Thiago Silva (MDB); Dilmar Dal Bosco (União) e Carlos Avalone (PSDB).
Roni | 16/06/2025 21:09:54
Será que a ALMT se transformou na Casa dos Horrores 2?
Luciano | 16/06/2025 19:07:33
Claro que não condiz com a realidade, falta o nome dele..:
Alberto | 16/06/2025 18:06:13
Isto não vai dar nada.
ELEITOR | 16/06/2025 18:06:12
Deputado Max com todo respeito mais porque o senhor é que tem que os defender? Cada um que se explique.
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