Política

Quinta-Feira, 06 de Março de 2025, 00h09

PLANO B

Presidente da AL mira reeleição e condena precipitação de 2026

Max Russi prevê influência nacional no Estado

LEONARDO HEITOR

Da Redação

 

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PDB), afirmou em uma entrevista exclusiva ao FOLHAMAX que os nomes que pretendem disputar as eleições para o Governo do Estado, em 2026, precisam construir suas candidaturas agora. O parlamentar, que disputará a reeleição no ano que vem, destacou que o cenário para o pleito ainda é incerto e destacou que a situação envolvendo o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e sua inelegibilidade, poderá interferir na corrida eleitoral no estado.

Max Russi avaliou o cenário a disputa eleitoral em 2026, destacando que com a impossibilidade de o governador Mauro Mendes (UB) disputar um novo mandato, não é possível cravar quem será seu sucessor em 2027. O parlamentar, no entanto, revelou que buscará a reeleição.

“Está tudo muito incerto. Hoje, falar e apontar quem serão os candidatos ao Senado e ao Governo, quais chapas serão montadas, ou se teremos um ou dois turnos, está bem difícil. Se me perguntarem, por exemplo, o que irei disputar, digo que é para deputado estadual, sem dúvida nenhuma sobre isso. No entanto, é complicado dizer o que pode acontecer até o ano que vem”, afirmou.

O presidente da ALMT ressaltou que tanto os grupos de esquerda, como os de direita, precisam definir já quem serão seus candidatos, principalmente ao Governo do Estado. Max Russi comentou, por exemplo, a situação envolvendo o PL, que tem nomes como o do produtor rural Odílio Balbinotti Filho e do senador Wellington Fagundes como postulantes a cadeira do governador Mauro Mendes.

“Temos, por exemplo, o Bolsonaro, que está inelegível, mas que se conseguir reverter esta situação, é um fator que acaba influenciando a eleição em Mato Grosso. No PL, temos a disputa sobre quem vai ser o candidato do partido envolvendo o Wellington e o BalbinottI e também pode ser nenhum dos dois. No campo da esquerda, já foram buscar o José Carlos do Pátio e falaram do Jayme Campos, mas nada é certo. A única coisa um pouco mais clara é a possibilidade do Mauro sair ao Senado e o Pivetta assumindo o Governo e sendo candidato”, destacou.

Segundo o parlamentar, a situação se repete na esquerda, que em 2022 só lançou um nome para disputar o Governo do Estado na reta final do período de convenções partidárias, quando anunciou o nome da ex-primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV). Para Max Russi, se o cenário se repetir em 2026, a eleição será definida no primeiro turno, com vitória da direita.

“Acredito que possa acontecer, se os partidos se organizarem. Se a esquerda fizer como em 2022, lançando um nome de última hora, são grandes as chances de não ter segundo turno. Uma candidatura tem que ser construída, alicerçada e planejada em torno de projetos e segmentos. Vejo este campo, neste momento, ainda desestruturado, e quem fizer isso de última hora, terá grandes dificuldades”, concluiu.

Comentários (1)

  • Carlos  |  06/03/2025 03:03:00

    Max Russi tem que ser candidato da Governo, tem meu voto e apoio . Acredito que Mauro Mende não ganha para o senado.

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