Terça-Feira, 01 de Abril de 2014, 14h59
SANTA ROSA
Secopa culpa CAB e afirma que obra não ficará pronta até a Copa
Da Redação
Com atrasos significativos na execução das obras da Trincheira Santa Rosa, os serviços seguem praticamente parados por erros ocorridos na remoção da adutora instalada nesse local e realizados pela Concessionária de Água e Esgoto de Cuiabá – CAB Cuiabá. A confirmação foi feita pelo secretário adjunto da Secopa, Alysson Sander, ao presidente da Comissão de Infraestrutura Urbana e Transporte – CIUT, deputado Sebastião Rezende (PR), durante fiscalização feita na manha desta terça-feira (01.04).
Essa é uma das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo mais atrasadas. Rezende lembrou que deveria ser concluída há mais de um ano. Mas, o impasse segue entre CAB e a Secopa. Além da demora na remoção da adutora, o projeto não foi bem sucedido. E agora depende de reparos conforme explicações de Sander. “Há riscos de não termos essa trincheira para a Copa do Mundo”, afirmou o secretário.
O secretário adjunto explicou que o problema se agravou porque ao remanejar as interferências na Trincheira Santa Rosa, não foi respeitada a cota de travessia. Dessa forma, o serviço de compactação não pode ser feito por causa da adutora. “A CAB não fez a compatibilização. E agora ela (CAB) tem que fazer o envelopamento (proteção da tubulação com concreto). A CAB impactou significativamente o atraso nessa obra”, afirmou Sander, ao acrescentar que esses reparos podem ser feitos em duas semanas, mas dependem da concessionária.
“Nossa preocupação é com a população que sofre com os transtornos provocados pelas obras. Além disso, temos informações de que a delegação da FIFA ficará hospedada no hotel situado em frente a essa trincheira, que provavelmente não ficará pronta em dois meses. Aguardamos relatórios sobre o cronograma físico e financeiro dessa obra. Queremos saber sobre o prazo estabelecido para a conclusão”, informou Rezende. A CIUT aguarda resposta da Secopa, que tem 30 dias para responder aos questionamentos.
Da mesma forma, Sander confirmou que a Secopa já tomou medidas administrativas contra a CAB, empresa que já recebeu R$ 4,5 milhões pelos serviços prestados nas obras para a Copa. “A situação está muito ruim. A sinalização é falha, sofremos com os desvios e buracos nas ruas”, reclamou a estudante e moradora do bairro Goiabeiras, Ana Claudia.
Membro da CIUT, o deputado Emanuel Pinheiro (PR) defendeu maior rigor na execução das obras. “Esse é um local estratégico para acesso à Arena Pantanal, mas verificamos que as obras avançam a passos de tartaruga. Então, além da vistoria in loco é preciso cobrar providências por meio de notificação”.
Apesar de convidados pela CIUT, representantes da CAB não compareceram. Esteve presente nessa fiscalização o deputado federal, Welington Fagundes (PR).
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