Quinta-Feira, 08 de Maio de 2014, 11h17
OPERAÇÃO ARQUEIRO
Secretário escapa do Gaeco, mas terá que depor na Assembleia
Jean é convocado para o dia 28, onde explicará denúncias na pasta
Da Redação
Embora tenha conseguido suspender seu depoimento junto ao Gaeco que seria nesta quarta-feira, o secretário de Trablho e Assistência Social, Jean Estevan Campos de Oliveira, não deve escapar da Assembleia Legislativa. A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Casa de Leis convocou o gestor a prestar esclarecimentos quanto à busca e apreensão realizadas na sede da Setas.
A previsão é que a sabatina seja realizada no próximo dia 28. Ele terá que explicar a situação das investigações de supostas fraudes na pasta na realização de cursos profissionais e também eventos.
A Justiça suspendeu o depoimento que o secretário estadual de Trabalho, Emprego e Assistência Social, Jean Estevan Campos Oliveira, concederia ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
Ele deveria ter sido ouvido na manhã de ontem (7) sobre as denúncias de supostas irregularidades em licitações promovidas pela Pasta investigada pelo Ministério Público e que deram origem à operação Arqueiro, deflagrada na semana passada.
A decisão foi proferida pela desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho e, embora beneficiasse apenas o secretário, o Gaeco decidiu suspender todos os demais depoimentos agendados. Isto porque outros intimados passaram a recorrer à Justiça, diante da suspensão do depoimento do titular da Pasta.
Conforme o coordenador do Gaeco, o promotor Marco Aurélio de Castro, o Ministério Público decidiu agir com cautela para evitar que o processo seja anulado mais à frente. A desembargadora sustentou em sua decisão que Jean Estevan não tem obrigação de se manifestar sobre o caso, uma vez que não tem conhecimento do andamento das investigações. Ele queria ter acesso à documentação juntada recentemente ao processo antes de depor.
A suspensão dos depoimentos vai interferir diretamente no andamento das investigações. A previsão do Gaeco era encerrar a fase de oitivas já na próxima semana e finalizar o inquérito até o final deste mês.
Até o momento, 24 pessoas já foram ouvidas, mas ainda restam 15 depoimentos a serem colhidos. Para não atrapalhar o andamento da apuração, os nomes só serão divulgados quando for oferecida a denúncia. Segundo o Gaeco, além das oitivas, estão sendo analisados os documentos e computadores que foram apreendidos no último dia 29, na sede da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) e em outros oito locais alvo de mandados de busca.
O Ministério Público investiga a existência de um suposto conluio entre servidores da pasta e funcionários de institutos sem fins lucrativos para fraudes em licitações e convênios. As empresas estariam envolvidas no esquema que teria funcionado junto ao programa “Qualifica Mato Grosso”, implantado na gestão da primeira-dama Roseli Barbosa à frente a Setas.
Conforme o Gaeco, nos últimos dois anos estas instituições receberam aproximadamente R$ 20 milhões do governo do Estado para executar programas sociais do governo do Estado. Até o momento, o Gaeco já identificou a participação de nove pessoas no esquema. A qualidade dos cursos oferecidos pelo governo também está sendo questionada.
Deputado critica vice por pensar na AL e deixar gestão em VG
Sábado, 05.07.2025 11h39
Vice assume a Prefeitura de Lucas do Rio Verde
Sábado, 05.07.2025 04h25
Sorp irá fiscalizar "comida de rua" em Cuiabá
Sábado, 05.07.2025 03h52
Lei proíbe crianças vendendo ou pedindo dinheiro nas ruas de Cuiabá
Sábado, 05.07.2025 02h57
Vereadora fiscaliza andamento das obras em Cuiabá
Sábado, 05.07.2025 01h25