O senador Wellington Fagundes (PL) comentou sobre a possibilidade em ser candidato ao Governo de Mato Grosso em 2026. Embora considere o caminho natural, ele afirmou ter "pés no chão" e disse que o partido aguardará os resultados das eleições muncipais.

No momento, segundo ele, o foco é eleger prefeitos e vereadores em todos os municípios do estado.  De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Percent, os senadores Wellington Fagundes  e Jayme Campos (UB), além da deputada estadual Janaina Riva (MDB) - nora do bolsonarista -, aparecem tecnicamente empatados na disputa.

O congressista desconversou e disse que "ninguém poder ser candidato antes das convenções partidárias". Mas enfatizou que é o caminho mais natural a ser feito. "A candidatura que eu posso ser é de governador e é natural. Na eleição de 2018, eu e o Mauro concorremos e nem por isso fizemos inimizade. Campanha é o momento de você democraticamente colocar suas ideias. Eu estou preparado, mas dependo do meu partido e de uma aliança que preciser formada até lá", relembrou em entrevista à Rádio Centro América FM, nesta segunda-feira (13). 

Segundo a amostragem, Wellington Fagundes lidera com 15,6% das intenções de voto, enquanto a nora do senador e deputada estadual Janaina Riva, que é casada com Diógenes Fagundes, aparece com 14,1%, demonstrando que a disputa pelo Palácio Paiaguás pode passar por uma ‘batalha’ familiar nas urnas, algo momentaneamente descartado por Riva, que quer buscar uma vaga ao Senado.

Questionado sobre a possibilidade de enfrentar nomes como o do atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ou o senador Jayme Campos, que recentemente se colocou à disposição em disputar o Governo novamente, Fagundes amenizou e disse que o ex-governador tem direito de pleitear qualquer cargo e até mesmo o Senado novamente. 

Contudo, alertou que caso a escolha seja o Congresso provavelmente terá que disputar contra o governador Mauro Mendes (UB). "Não posso responder pelo Jayme. O que posso dizer é que ele tem condições de ser candidato ao Senado, Governo, mas a decisão é do partido e dele mesmo. O Mauro e o Jayme estão no mesmo partido vão lançar a chapa pura? Daqui até lá tem muita água para rolar debaixo da ponte", alertou.

O senador Jayme Campos registrou 11,1% das intenções de voto e Otaviano Pivetta, foi lembrado por 3,9% dos entrevistados. "Não sou um político de falar mal do adversário porque hoje no pluripartidarismo, o adversário de hoje pode ser aliado de amanhã. Vou buscar sempre colocar o meu trabalho, a aminha experiência e aquilo que eu ja fiz e posso fazer pelo estado de Mato Grosso", finalizou.