Política

Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 16h33

Senadora avalia que ação da PF contra Bolsonaro "era esperada"

ALLAN MESQUITA e FRED MORAES

GAZETA DIGITAL

 

Apesar de flertar politicamente com a direita e setores do bolsonarismo, a senadora Margareth Buzetti (PSD) adotou um tom moderado ao comentar a operação deflagrada nesta sexta-feira (18), pela Polícia Federal, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Diferente dos aliados mais próximos do ex-chefe do Planalto, Buzetti evitou falar em perseguição política e defendeu o respeito ao devido processo legal.

“O Bolsonaro teve e está tendo a chance de defesa em todas as fases do processo. É o devido processo legal. Essa é mais uma das fases. Isso já estava sendo esperado”, afirmou a senadora em entrevista à imprensa.

Em 2022, a parlamentar apoiou o projeto de reeleição do ex-presidente. Contudo, ao analisar o cenário político, Buzetti foi direta ao classificar a situação de Bolsonaro como irreversível. Para ela, a inelegibilidade do ex-presidente é um ponto já consolidado no processo político brasileiro, mesmo que o assunto não tenha sido digerido por aliados.

“Ele já estava ontem [inelegível], continua hoje. Então, para mim, é muito difícil que ele consiga reverter. As pessoas têm que entender que ele está inelegível. É isso. Eu parto desse princípio. Você tem que ter algo palpável, algo que possa ser realizado. Hoje o Bolsonaro não pode ser candidato”, continuou.

Questionada sobre possíveis nomes para representar a direita nas eleições de 2026, Buzetti citou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como uma opção viável para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Acho um bom nome”.

Operação da PF

Jair Bolsonaro foi alvo de mais uma operação da Polícia Federal na manhã desta sexta. Conforme decisão assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente confessou, de forma “consciente e voluntária”, tentativa de extorsão contra a Justiça brasileira. A ação também aponta que ele atuou junto ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para interferir em investigações em curso na Corte.

Por determinação do STF, Bolsonaro está obrigado a usar tornozeleira eletrônica, não pode deixar sua residência durante o período noturno, está proibido de utilizar redes sociais, de manter contato com embaixadas e de se comunicar com outros réus ou investigados.

Comentários (1)

  • João Pedro  |  19/07/2025 13:01:29

    Senadora fala na com nada? Lembra das próximas eleições?. Xandão.. botou senado no chinelo.. dizendo pra o mundo congresso Nacional..puxadinho cheio de merdas.. Toma vergonha senadora ? Você é Jaime deveriam terem vergonha de Falar que é de Mato Grosso. Vocês são responsáveis pela merda que Lula é Xandão está fazendo contra os brasileiros? Toma postura vira a mesa ou você vai mudar pra Poconé esconder no Pantanal..?

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