Segunda-Feira, 22 de Janeiro de 2018, 18h54
TRANQUILO
Silval diz que não teme ser morto, mas reforça segurança
CELLY SILVA
Gazeta Digital
Durante suas idas à Controladoria-Geral do Estado (CGE) onde prestou uma série de depoimentos contra mais de 100 empresas e 40 servidores envolvidos em corrupção na sua gestão, o ex-governador Silval Barbosa negou ter medo de ameaças de morte, como forma de retaliação por sua postura de delator. “Isso é especulação. Não existe temor. Não me sinto ameaçado”, disse.
Ele foi questionado sobre o fato de seu filho Ricardo Barbosa, também réu em ações penais e delator na operação Sodoma 3, ter registrado no processo que iria blindar um carro por questões de segurança diante dos efeitos do acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
No entanto, minimizou o caso, dizendo que Ricardo sempre utilizou carros blindados e ele próprio também, enquanto esteve no governo. “Blindagem de carro ele sempre teve. Quando ele ia a São Paulo ele sempre teve carro blindado. Eu, quando estava no governo, sempre tive carro blindado, mas não é essa preocupação de quando tomei a decisão de colaborar, não”, afirmou.
Se de fato o ex-governador, acusado de ter causado um rombo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos de Mato Grosso, não está com medo da morte, pelo menos está precavido. Ele não sai de casa sem um segurança particular. O Toyota Corolla em que ele anda é blindado. Conforme flagrou o Gazeta Digital, os vidros do veículo têm a marca d’água de uma empresa especializada em blindagens especiais.
O temor pela morte foi argumento utilizado pela defesa, patrocinada pelo advogado Délio Lins, para que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantivesse sigilo nos termos e anexos da delação de Silval Barbosa e família, conforme foi noticiado pelo Gazeta Digital, em setembro do ano passado.
No pedido, feito quando o ex-governador ainda estava preso no Centro de Custódia da Capital (CCC), o advogado afirmou que não existia por parte de Silval Barbosa “qualquer tipo de autorização no sentido de que terceiros saibam a respeito do mesmo, até porque o ora peticionário teme por sua vida no cárcere, caso sua intenção de colaborar venha a ser de conhecimento de determinadas pessoas”, destacou no processo à época.
Peter Griffin | 23/01/2018 10:10:07
FamÃlia de fanfarrões! Esse Ricardo Barbosa morava em São Paulo e "pagava" de cantorzinho sertanejo, porém, nunca teve sucesso pois era um fracasso. Só se mantinha como "cantor" por ser filho do bandidao do estado de MT, pagando todo mundo para poder ser chamado para tocar em casas sertanejas. É uma vergonha esse pessoal "Barbosa"!
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