A juíza do Tribunal Regional Eleitoral, Ana Cristina Silva Mendes, negou na tarde de hoje um pedido de liminar feito pelo deputado estadual José Riva (PSD) para suspender as inserções partidárias no rádio e televisão feitas no espaço destinado ao candidato a senador Rogério Salles (PSDB). Na propaganda,  senador Pedro Taques (PDT) aparece sozinho pedindo votos para a campanha de Rogério Salles a senatória.

Os advogados do candidato da coligação \"Viva Mato Grosso\" argumentaram que Taques estaria usando indevidamente a propaganda. \"A irregularidade já ocorreu no primeiro dia de veiculação das inserções, quando o candidato a governador Pedro Taques ocupou toda inserção destinada ao candidato a senador Rogério Salles sob o falso pretexto de hipotecar apoio\", argumentaram os juristas que, além de pedir a suspensão das inserções, solicitaram a perda do espaço em tempo equivalente.

Em seu despacho, a magistrada não considerou nenhuma irregularidade nas inserções apesar do fato de Pedro Taques se referir as últimas pesquisas eleitorais. \"No caso em apreço, o primeiro requisito não se apresenta suficientemente evidenciado. Verifica-se do vídeo veiculado a promoção da candidatura do senador Rogério Salles, onde há a participação do candidato a governador Pedro Taques que este último, de forma clara e objetiva, declara apoio e pede voto ao candidato a senador não fazendo referência à sua candidatura, em que pese mencione suposta pesquisa de opinião pública. Assim, descabido falar-se em utilização irregular do horário eleitoral, posto que não há referência exclusiva a candidatura do governador, mas sim, à coligação em geral em apoio ao candidato a senador\", considerou a magistrada.

ATAQUES A ASSEMBLEIA

Também na tarde de hoje, a juíza Ana Crsitina Mendes determinou que o site Rdnews apague imediatamente um vídeo em que o deputado estadual Zeca Viana (PDT) faz ásperas críticas a Assembleia Legislativa. A representação contra o presidente estadual do PDT foi movida pela coligação \"Viva Mato Grosso\".

No vídeo, Zeca Viana afirma que o parlamento não respeitaria o dinheiro público já que tem um duodécimo mensal de R$ 30 milhões. A magistrada considerou como propaganda ao parlamentar as críticas e determinou que o site retire o vídeo do ar.