Domingo, 19 de Agosto de 2018, 14h48
CAOS NA SAÚDE
Wellington aponta falta de sensibilidade a Taques
Da Redação
No dia 30 de julho, funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá entraram em greve para cobrar pagamento em dia de seus salários. Em Rondonópolis, sudeste do Estado, crianças ficaram sem o serviço de UTI: um neném de um ano morreu.
No ano passado, praticamente todos os hospitais regionais fecharam as portas. As instituições filantrópicas enfrentam há anos uma dura crise financeira e o Governo do Estado nega ajuda sistematicamente. “A situação das filantrópicas é crítica em Mato Grosso e boa parte se deve à falta de sensibilidade do governador, que não sabe definir prioridades, além de ter dificuldade em dialogar com a classe política e com a própria sociedade. Temos que reconhecer o papel e o trabalho das Santas Casas, assim como de todas as filantrópicas”, disse Wellington Fagundes (PR), candidato ao Governo pela coligação “A Força da União”.
Na sexta-feira (17), o Congresso Nacional recebeu Medida Provisória que cria uma linha de crédito, com recursos retirados do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para socorrer as Santas Casas e os hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O fundo poderá disponibilizar para a nova linha 5% do seu programa anual de aplicações.
Wellington será um dos nomes indicados para a Comissão Especial Mista que vai analisar a Medida Provisória, resultado de intensa negociação parlamentar. Mesmo em campanha eleitoral no Estado, Fagundes participou de várias discussões sobre o projeto encaminhado pelo Governo. O senador pelo PR é líder do Bloco Moderador, formado pelo PTB, PRB e PTC, além do PR.
Fagundes tem um amplo histórico de luta por melhoria para as instituições filantrópicas. Em 2016, o republicano foi um dos principais articuladores para assegurar que o total de recursos previstos para emenda impositiva de bancada federal de Mato Grosso fosse destinado exclusivamente para a saúde. Os recursos foram contratados para conclusão das obras do novo Pronto Socorro Municipal de Cuiabá e ajuda aos hospitais filantrópicos.
Na época da definição da emenda, uma audiência pública realizada no Senado Federal discutiu os problemas da saúde pública em Mato Grosso. Ao final, em busca de soluções, foi solicitado ao Governo encaminhamento de um plano de ação contendo planejamento de quais seriam as necessidades dos recursos. “O Governo se comprometeu a fazê-lo, mas, passados quase dois anos, não o fez. E eu digo: administrar não é só cuidar da máquina pública, mas, sobretudo, olhar as pessoas, o que esse Governo não faz", pontuou Fagundes.
Aline | 19/08/2018 21:09:34
Será quando iremos receber nossos salários já 2 meses sem receber que absurdo época de eleição e estamos assim coitado de quem precisa do sus
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