Cidades Terça-Feira, 26 de Abril de 2022, 11h:39 | Atualizado:

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CONFUSÃO SEM FIM

Ação pede suspensão de "diploma antecipado" em concurso de MT

Defensoria pede que certificado seja exigido no ato de posse

Da Redação

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A Defensoria Pública de Mato Grosso entrou com uma ação contra o Governo do Estado, solicitando que seja feita uma readequação no concurso público para a contratação de soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. A alegação do órgão é que a exigência da apresentação de diploma de conclusão de ensino superior não deve ser feita na matrícula do curso de formação, mas sim quando o mesmo passar a exercer o cargo.

O edital prevê que os candidatos devem apresentar o comprovante de conclusão de nível superior na fase de investigação documental, sob pena de ser desclassificado do concurso. A Defensoria, no entanto, alega que ele só pode ser exigido no ato da posse, devido ao princípio da razoabilidade, e pede em liminar a retirada da exigência.

“Isso porque não tem nenhuma razoabilidade exigir que o candidato, no ato da inscrição de curso de formação, apresente documento de habilitação para o exercício da profissão, porquanto, somente no momento que esse exercício efetivamente irá ocorrer – ou seja, na investidura do cargo – é que a habilitação se faz necessária”, diz a Defensoria.

O concurso é composto por duas fases, segundo o edital. A primeira consiste na realização de prova escrita, exame médico e odontológico, além de teste de aptidão física e uma avaliação psicológica.

Posteriormente, na segunda etapa, o candidato passa pelo curso de formação. Realizado no dia 20 de fevereiro, o certame traz salários variando de R$ 3,3 mil a R$ 13,9 mil e busca formar cadastros de reserva para as Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Foram mais de 67 mil candidatos inscritos. 

A expectativa é que o Governo do Estado chame pelo menos 1,2 mil aprovados ainda este ano para tomarem posse. Agora no começo de fevereiro os aprovados na primeira fase para as Polícias Militar e Civil vão realizar o Teste de Aptidão Física (TAF).





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Comentários (4)

  • Roberto

    Terça-Feira, 26 de Abril de 2022, 16h32
  • Brasil, terra de "espertos"... Se fosse assim, Entrava-se na OAB antes de formar, ou entrava com o processo do Detran antes de ter 18 anos... Com certeza é algum espertinho....
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  • Antonio

    Terça-Feira, 26 de Abril de 2022, 14h50
  • Querem mudar a regra com o jogo em andamento, inacreditável, absurdo tem que cumprir o regra ou seja o edital
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  • Mimosiano

    Terça-Feira, 26 de Abril de 2022, 14h15
  • Eu gostaria de perguntar uma coisa pra essa defensoria , como o Estado vai gastar em formação por 06 meses em um candidato. Formalo em policial militar ou bombeiro militar , ensinar toda as técnicas de policiamento , e quando chegar no ato de formação e esse candidato não tiver os documentos exigidos pelo certame do concurso. O que será feito. Pois terá que excluir esse candidato. Ou aluno . Então tem que sim cobrado todas os documentos exigidos anteriormente.
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  • Gustavo

    Terça-Feira, 26 de Abril de 2022, 14h00
  • Isso tá me parecendo que algum espertinho está usando a justiça,pq era sabido das regras,com certeza esse ou esses que movem a ação não devem ter se formando não tendo assim diploma de conclusão do curso simples assim. Não deve ser aceito , pois sabiam que teriam que entregar todos os documentos necessários acho ainda que deveriam responder a processos por faltar com a verdade.
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