Dando continuidade aos trabalhos de elaboração do planejamento estratégico 2015/2020, a Coordenadoria de Planejamento está realizando ‘audiências internas’ com os coordenadores do Poder Judiciário, a fim de coletar dados institucionais. À exemplo das audiências públicas realizadas nos pólos judiciais, a equipe está ouvindo os setores para detectar quais as necessidades e projeções para os próximos anos. Nestas entrevistas também são avaliadas a situação atual do setor, a estrutura física, pessoal e tecnológica para os próximos anos.

Nesta segunda-feira (22 de maio) a primeira visita do dia foi na Escola dos Servidores e de acordo com o coordenador, Levi Saliés, esta é uma oportunidade singular que dá aos setores condições de projetar melhor o futuro. “Hoje nós vamos expor quais capacitações serão necessárias aos servidores ao longo dos próximos anos. Para chegar a esta análise foi feito um levantamento prévio da formação dos profissionais a fim de definir quais treinamentos são mais adequados para cada carreira”, afirma Saliés.

O diretor de planejamento, Flávio Paiva Pinto, explica que o trabalho de planejamento é necessário para haver um equilíbrio entre a estrutura judiciária e a entrega jurisdicional à população. “As informações coletadas tanto nas audiências públicas, quanto nas entrevistas internas servirão de base para analisarmos onde estão nossos pontos fortes e nossos pontos fracos e atuar firmemente onde é necessário. Se a entrega jurisdicional não está sendo entregue à contento precisamos saber se a causa está ligada à pessoas, infra-estrutura, tecnologia e/ou orçamento”, ressalta o servidor.

As entrevistas integram a primeira fase de elaboração do Planejamento Estratégico 2015/2020, que é a primeira fase. Ela começou com as audiências públicas realizadas no ano passado e neste ano, agora são ouvidos os clientes internos e no próximo mês serão visitados os maiores clientes externos como PGE, Defensoria Pública, OAB e alguns bancos. A segunda fase será a fase descritiva do planejamento e por último a aprovação pelo Tribunal Pleno.