Cidades Sexta-Feira, 22 de Julho de 2016, 16h:55 | Atualizado:

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Autoescolas se preocupam com reajustes das taxas da CNH

 

VINÍCIUS BRUNO
A Gazeta

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O reajuste nos valores das tarifas para os exames médico e psicotécnico, que passam a valer em 1º de agosto, tem gerado apreensão entre os proprietários de autoescolas. Apesar ds mudanças refletirem no aumento de R$ 11,37 no valor total da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o segmento alerta para os prejuízos causados pela recessão econômica, que já reduziu em aproximadamente 50% a demanda por novas habilitações em Mato Grosso, conforme estima o próprio setor.

A partir de agosto, o exame médico que custa R$ 79,20 passará para R$ 83,97, aumento de 6%. Já o exame psicológico sofrerá alta de 5,4%, passando de R$ 121,40 para R$ 128. Os reajustes seguem orientação da Lei Estadual 9.197/2009, que prevê o aumento anual dos valores em consonância aos reajustes anuais dos valores balizados pelos Conselhos Estaduais de Medicina e Psicologia. O presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Fernando Lopes, explica que o valor estipulado é o que o credenciado (médico ou psicólogo) cobra pelo atendimento.

Mesmo que os valores do reajuste sejam relativamente baixos causam preocupação aos empresários de autoescolas, como é o caso da empresária Keila Rodrigues Alves, proprietária da Autoescola Imperial, em Várzea Grande. “Por estarmos em meio a uma crise, qualquer real economizado faz diferença para muita gente. A alteração nas taxas passa a ser onerosa para alguns alunos, que muitas vezes fazem a habilitação com muito esforço, pagando em parcelas”.

Outra preocupação de Keila é se os Centros de Formação de Condutores (CFCs) aproveitam o momento de ajuste para também aumentar o valor para a retirada de habilitação. “Temos que pensar que estamos com uma retração de aproximadamente 50% na demanda por habilitação no Estado, se calcularmos desde o começo de 2015 até agora”.

O empresário Djalma Nogueira de Souza, proprietário da Autoescola Delta, em Cuiabá, avalia de forma negativa o reajuste da tarifa em momento de retração econômica. “Alguns ajustes já eram para ter sido aplicados em 2015, mas acabaram sendo postergados para este ano. Neste caso, o impacto no preço final aos novos alunos será tão somente do valor da tarifa”.

Souza também reclama da retração da demanda por novas CNHs que em 2015 chegou a 20% ante o ano anterior. Para 2016, as autoescolas estimam queda aproximada em 35%. “E um dos problemas que contribui para isso é a paralisação dos servidores do Detran, já que dependemos deles”.

 





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