A pandemia de covid-19 elevou os pedidos por ajuda e a Organização Não Governamental (Ong) Mão Amiga precisa de auxílio com doações para continuar atendendo as mais de 700 famílias cadastradas. A entidade sobrevive de parceria e donativos, mas os itens estão escassos ultimamente.
A presidente da Ong, Jozely Ribeiro, 54, relata que no momento a instituição precisa de tudo. Por conta da falta de dinheiro, a sede precisou ser mudada. Antes eles pagavam aluguel em um imóvel do Pedra 90, mas agora funciona na casa da presidente, no bairro Nova Esperança 2, periferia de Cuiabá.
Segundo a presidente, além dos alimentos, que é o que as pessoas mais buscam, a procura por cadeira de rodas, andadores e cadeira de banho teve alta gigantesca.
“Teve muitas pessoas acidentadas e também as que se recuperam da covid que ainda precisam desses equipamentos durante a recuperação depois que saem do hospital. O que a gente tinha, já doamos. Mas precisamos de mais, a procura é muito grande”, explica.
Fraldas infantil e geriátricas também têm grande busca na Ong, assim como agasalhos e cobertores. Cuiabá, habitualmente, não faz frio. Contudo nos últimos meses os cuiabanos foram surpreendidos por algumas ondas de ar gelado que os obrigou a buscarem por agasalhos.
“Estamos precisando de tudo. Com a pandemia a procura aumentou muito. Antes a gente atendia 10 a 20 pessoas por dia. Agora está muito mais”, relata.
A presidente conta que há mais de 700 famílias carentes cadastradas, muitas delas de mães solteiras que criam os filhos sem ajuda. Voluntários ajudam na arrecadação e distribuição das doações. O público atendimento pela Ong é espalhado pelos bairros mais periféricos da Capital.
Além dos equipamentos, roupas e alimentos, a Ong também precisa de ajuda financeira para custear as atividades realizadas e as despesas para buscar donativos, quando doador não pdoe levar até a sede.
Quem puder ajudar de alguma forma, deve entrar em contato com a presidente da Ong pelo número (65) 9 9204 7739.