Os municípios mato-grossenses, alcançados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 do Governo Federal, receberam, na manhã desta segunda-feira (14.04), 63 caminhões-caçamba que vão reforçar o trabalho de manutenção das estradas no interior do estado.  Mato Grosso recebe assim 316 equipamentos, contemplando 132 municípios  com caminhões, retroescavadeiras e motoniveladoras. Os investimentos, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, chegam a R$ 16 milhões.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, disse que o objetivo das doações aos municípios “é criar melhores condições para que os prefeitos e prefeitas possam realizar a manutenção das estradas vicinais”. Rossetto destacou que são pelas estradas vicinais que a produção agropecuária é escoada e por elas passam os ônibus do transporte escolar e ambulâncias. “Com a entrega queremos reforçar a boa relação do Governo Federal com os municípios de Mato Grosso”.

Essa relação desenvolvida com o Governo Federal  também foi destacada pelo governador Silval Barbosa. “Esta é a quarta entrega de equipamentos. A presença dos ministros Rossetto e Neri Geller é a confirmação clara da boa relação e da parceria que temos com o governo federal”, disse. Silval citou ainda a entrega das áreas das glebas Divisa e Maiká ao Estado, outro fruto dessa parceria. 

O governador lembrou que esses caminhões chegam em boa hora e vão se juntar aos outros equipamentos do Fethab - Fundo Estadual de Transporte e Habitação-, dos Consórcios Intermunicipais, e fazer frente às demandas na recuperação das rodovias castigadas pelas chuvas.

O prefeito de Alta Floresta (803 km ao Norte de Cuiabá), Asiel Araújo, comprovou que um “caminhão novo e equipado vai ajudar em muito na manutenção das estradas do município”. Ele já recebeu a retroescavadeira e está no aguardo da patrola.

DILMA ROUSSEFF - Em mensagem de vídeo aos prefeitos, a presidenta Dilma Rousseff convocou os gestores a fazer o melhor uso dos equipamentos. Ela disse que o programa tem alcançado os objetivos propostos. O primeiro deles é beneficiar os municípios e o segundo, incentivar a indústria nacional, já que todos os equipamentos são comprados apenas de fabricantes nacionais.