O Centro de Atendimento Multidisciplinar para Pessoas Inclusivas (CAMPI) abriu suas portas para atendimento em Várzea Grande, no Mato Grosso. Com investimento de R$10 milhões de reais, o espaço é voltado para o atendimento clínico de pacientes do transtorno do espectro austista (TEA) e demais transtornos do desenvolvimento e da mente.
O CAMPI é a maior empresa do Brasil no atendimento da área de assistência social e saúde mental. O centro tem uma área total de 8.400m² e sua estrutura possui 12 leitos de observação, enfermaria, farmácia, recepção e uma sala multi sensorial, sala de fisioterapia, quadra esportiva, horta e espaço para recreação. Para a realização dos atendimentos, 30 profissionais de saúde entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, Terapeuta Ocupacional e fonoaudiólogos foram contratados. A clínica funcionará de segunda a sexta, das 7h às 17h e aos finais de semana terá plantão médico e de enfermagem 24h. O diretor da instituição, Humberto Silva, conta sobre a importante chegada ao Mato Grosso: “Já estávamos presente em outro Estado, agora, chegamos no Mato Grosso com o intuito de acolher, atender e incluir aqueles que são poucos assistidos e que merecem atenção. Aqui, trabalharemos em diversas frentes atendendo e orientando tanto o paciente quanto a família. Várzea Grande foi escolhida como a primeira cidade fora do RS para receber nosso plano de expansão”, ressalta.
Além do tratamento aos pacientes, o CAMPI também prestará auxílio à família. O Grupo de Apoio aos Pais (GAP) será viabilizado pela instituição. Serão encontros em que os profissionais da saúde darão orientação aos pais, tornando assim, um trabalho integrado entre saúde e família. A gestora do CAMPI de Várzea Grande, Roberta Lima Borges Monteiro, fala sobre a importância do trabalho em conjunto: “Tratamos o paciente e acolhemos a família. Queremos dar apoio social, e cultural. Fazer com que a família entenda todos os processos e, assim, tenham todos uma maior qualidade de vida", destaca.
O centro trabalhará também com terapias alternativas como musicoterapia e hortoterapia. O atendimento da instituição será completo: do diagnóstico até o tratamento e acompanhamento, atendendo pessoas de todas as faixas etárias. O CAMPI atenderá população em vulnerabilidade social e planos de saúde.
Ampliação
Em 30 dias, o CAMPI passará a ter um residencial de longa permanência aos pacientes adultos. Serão 160 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e recreacionistas. Estão previstos 130 leitos para adultos com diferentes transtornos. As obras devem ser finalizadas no mês de julho de 2021.
Laudencio Bispo evangelista da silva
Quarta-Feira, 30 de Junho de 2021, 16h41