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APITO FINAL

Cliente comprova compra de Pajero em garagem e Justiça o desbloqueia em MT

Homem pagou R$ 264 mil por veículo que estava em nome de advogada alvo da PC

BRENDA CLOSS
Da Redação

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A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a devolução de um carro de luxo a J.A.S, após entender que ele agiu de boa-fé e não tinha relação com a Operação Apito Final, da Polícia Civil, que tinha como principal alvo, Paulo Witer Farias Paelo, o W.T., um dos líderes do Comando Vermelho em Mato Grosso. Decisão é desta segunda-feira (31). 

Conforme os autos do processo, J.A.S adquiriu um Pajero Sport HPE 2021, branco, por R$ 262 mil em janeiro de 2024, por meio de uma concessionária autorizada. No entanto, o veículo foi apreendido pela Justiça por estar vinculado a uma investigação criminal envolvendo uma advogada.

J.A.S entrou com um recurso para recuperar o carro, alegando que não tinha qualquer ligação com o caso e que fez a compra de forma regular. Ele apresentou documentos como comprovante de pagamento e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) para provar que era o dono legítimo.

O Ministério Público concordou com o pedido, reconhecendo que J.A.S não estava envolvido nos crimes investigados e que manteve todos os cuidados na compra. A juíza Alethea Assunção Santos decidiu a favor dele, determinando a liberação do veículo.

A magistrada destacou que a manutenção da apreensão causaria prejuízo desnecessário ao proprietário, que agiu corretamente ao adquirir o carro. “Ante o exposto e em consonância com o parecer ministerial, julgo procedente os presentes embargos de terceiro, para determinar o levantamento do sequestro sobre o automóvel Pajero Sport HPE", determinou a magistrada. 

APITO FINAL - Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como W.T, atuava como tesoureiro da facção criminosa Comando Vermelho (CV-MT) e foi o principal alvo da operação. Ele está preso no raio 08 da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Ele foi acusado de movimentar pelo menos R$ 65,9 milhões da facção que era utilizado para comprar imóveis e carros de luxo, como forma de lavar o dinheiro do crime. 





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