Cidades Quarta-Feira, 22 de Setembro de 2021, 12h:10 | Atualizado:

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HABEAS CORPUS

Contador foragido por latrocínio de advogado em MT pede liberdade no TJ

João Zuffo é apontado como líder de quadrilha que realizou assalto que culminou com a morte de João Anaídes Neto

WELINGTON SABINO
Da Redação

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Foragido da Justiça, o contador e empresário João Fernandes Zuffo contratou uma banca jurídica composta por três juristas todos da mesma família e ingressou com um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Ele tenta evitar sua prisão pelo latrocínio do advogado João Anaídes Cabral Netto, morto em julho deste ano no município de Juscimeira (144 km de Cuiabá).

O habeas corpus foi protocolado nesta terça-feira (21) e tramita na 3ª Câmara Criminal do TJ, sob relatoria do desembargador Gilberto Giraldelli. Ainda não há decisão nos autos. Tanto o empresário foragido quanto o advogado morto com um tiro na cabeça, são de Rondonópolis (212 km de Cuiabá).

Na última sexta-feira (17), a Polícia Civil, que investiga o latrocínio do advogado, cumpriu mandados de busca e apreensão em Rondonópolis, no escritório de contabilidade de Zuffo. Ele é apontado nas investigações, como chefe de uma organização criminosa que praticava furtos e roubos na região sul de Mato Grosso. Desde então, o contador João Zuffo é considerado foragido e está sendo procurado.

Foi durante um desses roubos que os criminosos mataram o advogado João Anaídes, na madrugada do dia 18 de julho. Ele estava num rancho em Juscimeira juntamente com um grupo de amigos pelo menos seis ladrões, incluindo uma mulher, invadiram a propriedade particular para praticar mais um assalto. À época, a Ordem dos Advogados do Brasil informou que os bandidos invadiram vários ranchos na região numa espécie de arrastão.

Pelo crime, já estão presos João Manoel Corrêa da Silva, Lucas Matheus da Silva Barreto e Ronair Pereira da Silva.

O CASO

De acordo com o delegado regional de Polícia Civil, Thiago Damasceno, as investigações ainda em andamento apontam a participação de cada um dos envolvidos. "Já temos provas documentais, interrogatórios e perícias que evidenciam a participação e papel de cada envolvido na organização criminosa", afirmou o delegado.

Entre eles, está o caseiro do rancho, no loteamento Flor do Vale, próximo ao lago, onde foi registrado o latrocínio. De acordo o delegado que conduz o inquérito, as provas documentais e evidências apontam  participação de João Fernandes Zuffo como líder da organização criminosa que vinha praticando assaltos em vários imóveis rurais em municípios situados na região sul de Mato Grosso.

Em nota divulgada à imprensa, a defesa do empresário e contador nega que ele tenha participação no latrocínio e rechaça a tese de que ele chefia uma organização criminosa composta por assaltantes.

Inclusive, a defesa criticou a operação da Polícia Civil deflagrada para cumprir mandados judiciais expedidos pela Justiça no bojo da investigação sobre o latrocínio do advogado João Anaídes. Na versão da defesa,  somente um funcionário do escritório de contabilidade  de Zuffo teria participação no arrastão praticado no rancho onde o advogado foi morto com um tiro na cabeça.

Os advogados também apontam abuso de autoridade pela Polícia Civil. "Ocorre que, sem elementos constitutivos, João Zuffo passou a ser alvo da investigação, somente por ser patrão do suposto investigado", diz trecho da nota.





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Comentários (2)

  • Mauro

    Quarta-Feira, 22 de Setembro de 2021, 20h15
  • Tem que ser preso junto com seus comparsas...se está foragido é que tinha conhecimento
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  • ed

    Quarta-Feira, 22 de Setembro de 2021, 12h27
  • HC para assassino foragido da justiça. Só no Brasil que uma coisa dessas ocorre.
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