Cidades Domingo, 20 de Julho de 2025, 12h:25 | Atualizado:

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APITO FINAL

Cooperativa pede na justiça Corolla apreendido com faccionado que girou R$ 65 mi

Mário Henrique Tavito da Silva é um dos alvos da Operação Apito Final

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Alethea Assunção Santos, determinou que a Cooperativa de Crédito do Centro Norte de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (Sicoob) regularize um processo em que pede a posse de um Toyota Corolla Apremiumh (2020/2021). O veículo possui um registro de alienação fiduciária (tipo de hipoteca) de um empréstimo de R$ 116 mil tomado por um suspeito de fazer parte da facção Comando Vermelho.

Segundo informações do processo, Mario Henrique Tavito da Silva - alvo da Operação Apito Final e suspeito de ser membro do CV -, tomou um empréstimo de R$ 116 mil no mês de agosto de 2023 com o Sicoob colocando o Corolla como garantia no negócio (alienação fiduciária).

O veículo foi apreendido pelas forças de segurança durante a deflagração da Operação Apito Final, no início de 2024, o que fez com que a cooperativa buscasse a execução da garantia do empréstimo.

A juíza da 7ª Vara Criminal explicou que a classe processual escolhida pelo Sicoob para tomar posse do Corolla (restituição de veículo apreendido) está equivocada, e que o correto seria “embargos de terceiro”. A magistrada deu 15 dias para a cooperativa adequar os autos.

“Intime-se a parte autora para retificar a classe judicial para embargos de terceiro e proceder ao recolhimento das custas e taxas processuais, sob pena de indeferimento desta e/ou cancelamento da distribuição”, determinou a juíza em decisão publicada no dia 8 deste mês. 

O processo é derivado da Operação Apito Final. Segundo as investigações, Paulo Witer, o WT - apontado como tesoureiro-geral do Comando Vermelho em Mato Grosso, e homem de confiança de Sandro Louco-, usava o time de futebol amador "Amigos do WT" como forma de lavar dinheiro do crime organizado. Ele foi preso em Maceió (AL) com o jogador Alex Junior Santos Alencar, onde acompanhava um campeonato, no início de 2024.

A operação cumpriu 25 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias ligadas a um esquema de R$ 65, 9 milhões.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil (PJC), revela que Paulo Witer “usava” diversas pessoas - incluindo amigos, familiares e advogados atuando como “laranjas”' -, para adquirir imóveis, comprar e vender veículos, e também atuar na locação de carros.

Conforme as investigações, mesmo sem ter renda lícita, os investigados compraram duas BMW X5, um Volvo CX 60, uma Toyota Hilux, duas VW Amarok, um Jeep Commander, um Mitsubishi Eclipse e um Pajero, além de diversos Toyota Corolla.





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