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GUERRA

Defensora vai a AL e aciona MPE para investigar major por agressão

Gabriela denunciou truculência em fazenda em Novo Mundo

Da Redação

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defensora beck

 

A defensora pública Gabriela Beck, vítima de agressão e truculência policial em Novo Mundo (744 km de Cuiabá), esteve reunida nesta quarta-feira (12), com os deputados estaduais Wilson Santos (PSD) e Valdir Barranco (PT) para dar detalhes do ocorrido. Gabriela, que atua na comarca de Guarantã do Norte (637 km de Cuiabá), foi agredida pelo major Wilson Pereira Neto, comandante do 22º Batalhão de Polícia Militar, de Peixoto de Azevedo (603 km de Cuiabá), no dia 27 de maio.

Ela estava em um assentamento legalizado no município de Novo Mundo (629 km de Cuiabá) e filmava o despejo de famílias, pela PM, de outra área. A defensora apresentou aos parlamentares laudo do exame de corpo de delito que confirma as agressões e onde constam hematomas provocados pela truculência por parte do major. 

A defensora pública-geral de Mato Grosso, Maria Luziane Ribeiro de Castro, acompanhou toda a reunião e falou das providências que já foram tomadas. “No primeiro momento, deslocamos defensores públicos ao local do ocorrido para amparar nossa colega e verificar sua integridade. Em seguida, apresentamos representação ao comando da Polícia Militar pedindo que seja instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o major, já que houve uma série de violações contra a defensora; a própria ordem de prisão foi ilegal, já que ela não estava praticando qualquer crime e estava exercendo suas atribuições. Com a chegada do laudo do corpo de delito também encaminharemos uma representação ao Ministério Público Estadual (MPE)”, explicou Luizane Castro.

“Nesta reunião nos foi sugerido pela procuradoria da Assembleia Legislativa (ALMT) que encaminhássemos uma representação à Procuradoria da Mulher da ALMT. Um dos fatores colocados na representação para a PM é que houve uma violência contra mulher, já que a vítima era uma defensora. [...] Não iremos, enquanto instituição, admitir qualquer violação às prerrogativas dos defensores públicos de Mato Grosso”, completou.

Gabriela Beck não quis dar entrevista “para se preservar”, “afinal foi agredida e está abalada com tudo isso”. A defensora foi convocada para dar seu depoimento na CPI das Invasões, da Assembleia Legislativa. “Defendo a vinda dela à CPI para trazer aos deputados os detalhes desta agressão sofrida no exercício de seu trabalho, de sua função”, explicou Wilson Santos.





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Comentários (7)

  • João

    Quinta-Feira, 13 de Junho de 2024, 07h43
  • É muito difícil você conseguir um defensor público, para defender uma ação sua, ai você tem que pagar por um advogado particular, só não entendo o que essa defensora pública estava fazendo lá nesse local de desocupação.
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  • Fábio

    Quarta-Feira, 12 de Junho de 2024, 19h21
  • Tem que prender vc safado...deve ser uns dos vagabundos do MST que gosta de coisa alheia. Quanto a promotora, acho é pouco.
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  • Pagador de impostos

    Quarta-Feira, 12 de Junho de 2024, 18h29
  • Pra conseguir um defensor público e um Deus nos acuda e essa dai indo in loco na invasão? Parabéns Polícia Militar, deveria ter prendido o padre comunista também.
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  • Hefranxier.

    Quarta-Feira, 12 de Junho de 2024, 18h19
  • Boa noite a todos. Não tinha ordem judicial, tinha ordem do mauro mendes - que como comandante maior da nossa Gloriosa Polícia Militar, está fazendo-os de CAPATAZES, como essa tal de invasão zero. NÃO TINHA ORDEM JUDICIAL - Joseh.
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  • ADOLFO GUIMARÃES

    Quarta-Feira, 12 de Junho de 2024, 17h43
  • Passou da hora de colocar as devidas cameras na corporação da PM - MT.
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  • ANTONIO

    Quarta-Feira, 12 de Junho de 2024, 15h58
  • TEM PRENDER ESTE MAJOR E EXCLUIR DA CORPORAÇÃO URGENTE
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  • JOSEH

    Quarta-Feira, 12 de Junho de 2024, 15h18
  • Major da PM não foi lá PQ quis, um mandado juducial foi cumprido. Ok
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