A defesa do delegado da Polícia Civil, Geordan Fontenelle, pede para que ele cumpra as medidas cautelares impostas após sua soltura em Brasília, próximo de seus familiares. O pedido foi protocolado no dia 17 de maio, após ele ser ter sido posto em liberdade pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
O pedido será analisado pela 2ª Vara de Peixo de Azevedo (674 km de Cuiabá). Fontenelle é um dos alvos da Operação Diaphthora pela suspeita de chefiar um "gabinete do crime" na delegacia de Peixoto de Azevedo.
Foram impostas medidas cautelares ao delegado, como o comparecimento a todos os atos judiciais; proibição de qualquer contato com as testemunhas, vítimas, corréus e demais envolvidos na investigação; proibição de acesso às delegacias de Peixoto de Azevedo, Matupá e demais municípios do Nortão de Mato Grosso. Geordan também não pode se ausentar da comarca em que mora e seu passaporte está suspenso, assim como seu posse e do porte de arma de fogo.
Fontenelle é monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele pede para cumprir as cautelares em Brasília, no endereço Superquada 310, bloco J, apartamento 504, na casa de seus pais, sob a alegação de dar "lisura" às investigações.
Em caso de intimações ou notificações, ele pode ser contato por sua defesa patrocinada pelos advogados Pedro Henrique Gonçalves e Ana Carolina Lenzi. Geordan Fontenelle e o investigador Marcos Paulo Angeli são suspeitos de praticarem corrupção passiva e associação criminosa, ao exigirem "diárias" para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e pagamentos mensais condicionados a decisões sobre procedimentos criminais em andamento na unidade policial.
Na operação, foram cumpridos 12 ordens judiciais, sendo duas de prisão, sete de busca e apreensão e outras três medidas cautelares. Mesmo afastado, o delegado continuará recebendo um sálario no valor de R$ 35,4 mil, apesar de aidna estar em estágio probatório após ter sido nomeado no dia 16 de novembro de 2021 como delegado substituto.
O estágio probatório dele terminaria apenas em novembro deste ano, após 36 meses conforme a Emenda Constitucional 19/1998, da lei 8.112/1990, a respeito do prazo de estágio probatório. Além disso, em 2020, foi candidato a vereador na cidade de Redenção, no Pará, mas não foi eleito, recebendo apenas 552 votos válidos. Ele já passou por delegacias no Pará, Goiás e no Distrito Federal, e foi professor de Direito Penal e Processual Penal.
De olho
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 16h32Sorriso
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 13h31Eleitor
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 13h29Dionisio
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 12h50Alencar
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 12h48Dona Dulcineia Assis
Segunda-Feira, 20 de Maio de 2024, 12h21