Preocupado com o aumento do tráfico de drogas durante a Copa 2014, além das consecutivas apreensões na região de fronteira o deputado estadual Airton Português(PSD) explica que a segurança da região de fronteira é fundamental.
“Esse crescimento preocupa toda sociedade. visto que há muitos municípios que vivem do agronegócio , intenso fluxo de veículos de moradores. Felizmente, o Exército há poucos dias assegurou que continuará atuando na região”, disse o deputado .O parlamentar defende a permanência do Exército na fronteira, como também de toda a segurança estatal que hoje existe a serviço do cidadão.
“Em fevereiro participamos de uma manifestação na fronteira com a Bolívia defendendo mais segurança para aquela região”, destacou parlamentar, que passou um dia no distrito de Corixa, a 90 quilômetros de Cáceres em conversa com o povo e lideranças políticas pela permanência do Exército na região.
São frequentes as reclamações dos moradores dos municípios fronteiriços em relação ao alto índice de assaltos, furtos, ataques aos produtores da região. Por conta disso, em janeiro , o deputado fez gestão junto a Secretaria de Estado de Segurança por mais segurança na região de fronteira, quando constatou que suas reivindicações estão sendo atendidas, com mais equipamentos.
Tendo em vista que o policiamento recebeu sete vans, 24 motos, 1 guincho, quatro veículos scanner, que detectam drogas escondidas em malas e outros esconderijos. Dois deles inclusive detectam drogas em malas, sem a necessidade de retirá-las dos veículos, ou seja, dispõem de raios-X do interior do veículo, entre outros equipamentos .
No ano passado , foram entregues pelo governo uma ordem de R$ 7 milhões em equipamentos. Reforço para segurança na copa na região de fronteira Nesse final de semana as Forças Armadas iniciaram a Operação Ágata 8, com a principal meta de combater crimes e irregularidades na fronteira brasileira.
Em 2014, Este ano, devido a Copa do Mundo, a ação vai envolver toda a extensão da fronteira, que tem 16,8 mil quilômetros.No estado de Mato Grosso, a área de fronteira seca é estimada em 750 quilômetros.
A última ação semelhante aconteceu no ano passado , em decorrência da visita do papa Francisco e da realização da Copa das Confederações. Nas seis primeiras edições, nos anos de 2011 e 2012, a operação patrulhou somente pontos estratégicos. Em Mato Grosso, cerca de 450 homens devem atuar. Para dar conta do patrulhamento, cerca de 30 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica foram destacados. Além desse contingente, participarão agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar dos estados envolvidos.
Também vão colaborar profissionais da Receita Federal e de agências governamentais como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Estarão atentos aos principais crimes fronteiriços, como tráfico de drogas e armas, contrabando, crimes ambientais e imigração, além de garimpo ilegais, por exemplo. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Defesa, não há prazo para o fim da movimentação, já que isso dependerá dos desdobramentos da fiscalização.
A Operação Ágata 8 é parte do Plano Estratégico de Fronteiras, criado pela presidenta Dilma Roussseff em 2011. Antes da deflagração, o governo brasileiro manteve contato com os dez países vizinhos para repasse de informações sobre o emprego do aparato militar, conforme a Agência Brasil.