Cidades Sábado, 24 de Agosto de 2024, 18h:00 | Atualizado:

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APITO FINAL

Dona de SUV apreendida com faccionado quer veículo de volta

 

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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Ford Territory

 

A dona de um Ford Territory Titanium (2021/2022) pede o desbloqueio do veículo apreendido com um suposto membro da facção Comando Vermelho, alvo da operação “Apito Final”.

A suposta dona da SUV média da Ford conta que adquiriu o veículo em 2022 - antes da ordem de restrição do bem, determinada pelo Poder Judiciário Estadual neste ano de 2024.

“Não pode a embargante suportar o ônus do bloqueio do seu veículo, adquirido licitamente e ser penalizado com a perda de seu bem, haja vista que no momento em que o bem foi adquirido, não haviam quaisquer restrições sobre o mesmo, razão pela qual agiu com plena boa-fé ao realizar o negócio jurídico, não podendo sofrer com os prejuízos do bloqueio, conforme passa a expor a seguir”, diz trecho do processo.

Em decisão do último dia 16 de agosto, o juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João de Almeida Portela, que analisa o caso, solicitou documentos da suposta proprietária do veículo. O magistrado também requisitou que o Ministério Público (MPMT), que é contra a devolução da SUV, justifique os tipos de provas que pretende produzir no autos, sugerindo a possibilidade de um julgamento antecipado.

“O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas será interpretado como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias”, advertiu o juiz.  

De acordo com a Polícia Judiciária Civil (PJC), que deflagrou a operação “Apito Final”, Paulo Witer, o “WT”, usava o time de futebol amador "Amigos do WT" como forma de lavar dinheiro do crime organizado. Ele foi preso na Capital do Estado de Alagoas, Maceió, com o jogador Alex Junior Santos Alencar, onde acompanhava um campeonato, no fim do mês de março deste ano.

A operação cumpriu 25 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias ligadas a um esquema de R$ 65 milhões.

A GCCO revela que Paulo Witer “usava” diversas pessoas - incluindo amigos, familiares e advogados atuando como 'laranjas' - para adquirir imóveis, comprar e vender veículos, e também atuar na locação de carros com o dinheiro proveniente das atividades criminosas.

Conforme as investigações, mesmo sem ter renda lícita, os investigados compraram duas BMW X5, um Volvo CX 60, uma Toyota Hilux, duas VW Amarok, um Jeep Commander, um Mitsubishi Eclipse e um Pajero, além de diversos Toyota Corolla.





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