Cidades Sábado, 07 de Agosto de 2021, 08h:52 | Atualizado:

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Em Cuiabá, 8 mil recusam vacina e ficam no fim da fila

Cidadãos tem rejeitado se vacinarem com Coronavac ou Astrazeneca

EMILY MAGALHÃES
Da Redação

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vacina

 

Pelo menos oito mil faltosos foram para o final da fila de vacinação contra a Covid-19, em Cuiabá. De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica de Cuiabá, Flávia Guimarães , a alta no número de abstenções se deve ao fato da população querer escolher a marca do imunizante, sendo os da Coronavac e da Atrazeneca os mais recusados.

 “A gente percebe muito nas buscas das pessoas que querem escolher uma ou outra vacina. A gente tem que entender que temos quatro vacinas válidas no Brasil, independe, a gente tem resultado de diminuição de mortalidade pela Coronavac que foi a primeira que utilizamos nos idosos e profissionais da saúde”, disse Flávia.

Devido ao grande número de faltosos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem utilizado o sistema de "final de fila" e os agendamentos são válidos durante dois dias como forma de acelerar a imunização. “Final da fila é, por exemplo, nós começamos a vacinar agora de 35 a 39 anos, nesse grupo cadastrado nós temos mais de 27 mil pessoas. Se alguém agendado dessa faixa etária chegar aqui e não quiser a vacina que está sendo aplicada, ele vai voltar lá para o final da fila”, explicou a gerente.

A representante da SMS lamenta essa postura da população, alegando que isso favorece a proliferação do vírus, principalmente após a suspeita de casos da variante Delta em Cuiabá. “Nós temos que manter o alerta, porque a nossa cobertura vacinal ainda não é o suficiente, a introdução da nova variante no país, aqui nós tivemos aquela identificação e ainda estamos aguardando a confirmação. Mas, de qualquer forma, pode sim ser um motivo da gente começar a ter o aumento no número de casos e óbitos”, acrescentou.

Já nos casos em que as pessoas testarem positivo para a doença, a recomendação é que elas não compareçam ao ponto de vacinação para justificar a ausência. “Nós estamos atendendo em média 1,7 mil pessoas ao dia. Então, quando a pessoa é testada positivo vem ao polo, ela expõe todas essas pessoas ao vírus e também os profissionais que estão atendendo. A pessoa que for testada positivo deve salvar esse agendamento, imprimir ele, aguardar os 30 dias de protocolo e procurar um polo de vacinação com o agendamento retardatário junto com o teste positivo que vai justificar ausência e ela vai ser imunizada corretamente”, finalizou.

 





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Comentários (5)

  • Helder Santos

    Sábado, 07 de Agosto de 2021, 13h03
  • Eu seria um pouco mais radical que a prefeitura, não mandaria nem para o final da fila.Retira essas pessoas da listra do cadastro. Simples, se quiser vacina que acha ser melhor,vá para outro estado ou outro país,se vira ou fica sem vacina.
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  • Maira

    Sábado, 07 de Agosto de 2021, 12h42
  • E cadê então a vacinação das pessoas que cadastraram pra entrar na vaga desses faltosos? Tenho 31 anos e tô esperando desde qndo saiu o cadastro e nada até agora.
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  • Observador

    Sábado, 07 de Agosto de 2021, 11h04
  • Somente ditadores é que impõe na marra que você tem que ser vacinado. Pior ainda é obrigar as pessoas a tomar a vacina que eles querem.
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  • Marcos Justos

    Sábado, 07 de Agosto de 2021, 10h16
  • Pela reportagem já da p ver o quanto à população desacredita no Zé Calcinha (Doria). Sendo ele o ?Pai? da Coronavac, o povo já fica com um pé atrás. Que venha as eleições.
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  • Marcio souza

    Sábado, 07 de Agosto de 2021, 09h38
  • Tomara que pega vírus e morra todos
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