Cidades Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 08h:41 | Atualizado:

Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 08h:41 | Atualizado:

TONI FLOR

Empresária é condenada a 18 anos por encomendar morte do marido

Ela não poderá recorrer em liberdade

JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO

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Ana Claudia Flor

 

A Justiça de Mato Grosso condenou na madrugada desta terça-feira (18), a 18 anos de prisão, em regime fechado, a empresária Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, por ter encomendado a morte do marido, o também empresário Toni da Silva Flor, de 38 anos, em Cuiabá.  A sentença foi proferida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Capital. 

O julgamento de Ana Claudia começou por volta das 10h de segunda-feira (17), e terminou por volta de 1h desta terça (18). O júri popular reconheceu que Ana Claudia era culpada do crime cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e que a acusada tinha pleno conhecimento do mesmo.

“Conclui-se, pois, que a ré agiu de forma totalmente dissimulada, ardilosa, asquerosa, com extrema frieza e perversidade, notadamente pelo fato da vítima ser o pai das suas três filhas, configurando situação de grande reprovabilidade social. Ademais, o delito foi premeditado, planejado e executado em concurso de agentes, o que também exige maior severidade na aplicação da pena”, diz trecho da sentença.

Ana Flor foi ouvida e confessou novamente que mandou matar o marido. No entanto, afirmou que se arrependeu e não deu o "aval" para o executor atirar contra a vítima. Ela alegou que sofreu diversas agressões durante os 15 anos de casamento e o estopim foi quando Toni teria pegado uma faca e avançado contra ela e a filha.

Por fim, foi negado o pedido da defesa da empresária de apelar em liberdade. “Por todas essas razões, ratifico o decreto prisional e, por conseguinte, nego à acusada Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor o apelo em liberdade”.

Relembre o caso

Ana Claudia Flor foi acusada de mandar matar seu marido, o empresário Toni Flor, em agosto de 2020. O empresário foi morto a tiros quando chegava para treinar pela manhã na academia, em Cuiabá. O primeiro preso, Igor Espinosa, deu detalhes de como executou a vítima, incluindo como fez a negociação com Ana Claudia, através de intermediários.

Ele estava sentado no meio-fio da academia, no bairro Santa Marta, quando abordou o empresário dizendo “perdeu”. Em seguida, disparou 5 vezes contra a vítima. Depois, fez uma videochamada com Ana Claudia e mais dois intermediadores. O acordo era de R$ 60 mil.





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Comentários (4)

  • Não

    Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 16h52
  • Daqui um tempo tá na rua denovo Escreve aí ? Mas isso é culpa dos direitos humanos que não permite aplicação de prisão perpétua, pena de morte ou trabalho forçado em nossa constituição
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  • Seu Clementino - aposentado

    Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 10h09
  • 18 somente??? Gente essa justiça brasileira precisa ser revista urgentemente. Eu ein
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  • CIDADÃO ATENTO

    Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 09h40
  • Em qualquer País decente do mundo, essa criatura fria, calculista, dissimulada e que não tem o menor apreço pela vida humana, pegaria pena de prisão perpétua. Mas, aqui no Bostil a Constituição "Cidadã" não permite pena de caráter permanente (sou contra a pena de morte, mas a pena de prisão perpétua para crimes assim, seria imprescindível). A vítima teve sua pena perpétua, com o fim de sua vida.
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  • MARIA TAQUARA

    Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 09h01
  • vai cumprir 1/3 da pena (6 anos) e ser liberada por bom comportamento
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