Cidades Segunda-Feira, 28 de Abril de 2014, 18h:12 | Atualizado:

Segunda-Feira, 28 de Abril de 2014, 18h:12 | Atualizado:

SAÚDE NA UTI

Estado acumula dívidas de R$ 50 milhões na saúde

 

G1

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lafeta

 

O governo de Mato Grosso acumula uma dívida de mais de R$ 50 milhões com os municípios devido ao atraso de quatro meses nos repasses. A verba deveria ser destinada para o custeio de despesas com a área da saúde. Os atrasos têm gerado prejuízos à população que precisa de atendimento público e aos municípios que precisam arcar com os gastos usando recursos de outros setores. Dos 141 municípios mato-grossenses, apenas Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, receberam o repasse em dia.

A Secretaria  Estadual de Comunicação (Secom) confirmou os atrasos referentes aos meses de novembro e dezembro do ano passado e fevereiro e março deste ano. Segundo o secretário da pasta, Marcos Lemos, o pagamento correspondente ao mês de fevereiro para atendimentos de média complexidade será repassado nesta segunda-feira (28) e que a previsão é que a situação seja regularizada até o próximo mês.

O estado deve repassar mensalmente R$ 11 milhões aos municípios para a média complexidade e a mesma quantia para a alta complexidade. Para a alta complexidade, no entanto, não foi repassado somente o montante referente ao mês de março deste ano.

A justificativa apresentada para o atraso é de que houve excesso de gastos em 2013 para cumprir as decisões judiciais para atendimentos de urgência. No ano passado, foram gastos mais de R$ 230 milhões com cirurgias e outros atendimentos determinados pela Justiça, de acordo com o secretário.

Em Barra do Bugres, a 169 km da capital, o atraso refletiu no atendimento do Hospital Municipal Roosevelt Lira, como reclama o prefeito do município, Júlio César Florindo. "Estamos sem anestesista e não conseguimos pagar os fornecedores", disse. Segundo ele, a unidade atende 11 municípios da região médio-norte.

Ele contou que o prédio tem estrutura para atender mais pacientes e dispor de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Porém, não tem recursos para isso. "Já fizemos uma proposta para o governo do estado para colocar 10 leitos de UTI no hospital e atender os moradores aqui [em Barra do Bugres], evitando que todos busquem atendimento em Cuiabá", afirmou.

A mesma situação se repete em Diamantino, a 209 km da capital. Contudo, o prefeito da cidade, Juviano Lincoln, disse que a preocupação maior é porque o serviço não pode ser interrompido e o município não tem condições financeiras de assumir a despesa sozinho, já que a arrecadação é baixa.

"O custo é elevado porque o governo não cumpre com a parte dele. O serviço não pode ser interrompido. Continuamos atendendo, mas compromete a gestão, a qualidade", reclamou. Ele disse que o município possui um hospital regional, que atende 10 municípios da região, um Pronto-Atendimento Municipal, que atende 65 pessoas por dia em média, e sete unidades do Programa de Saúde da Família (PSF). No ano passado, também houve atrasos nos repasses.





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Comentários (2)

  • Heloisa

    Terça-Feira, 29 de Abril de 2014, 10h05
  • Lucia eu sei porque o Mauri saiu da SES. e porque ele fez auditoria nas OSS, e detectou um rombo nestes hospitais. A AGE sabe disso. Esse rombo dos IPAS foi o Mauri Que levantou. Ele também não concordou com a diminuição de 50% de repasses aos municípios e junto com o Chiquinho da AMM tentou melhorar os repasses e o Governador não gostou. Durante o tempo que o Mauri ficou na SES, pagou os municípios rigorosamente em dia e foi so ele sair nunca mais pagaram os municípios. Lembram que foi manchete na imprensa \"Secretario de Saude diz que a SES não tem controle sobre as OSS\" isso tudo e verdade. Essas OSS fazem o que querem, pintam e bordam e ninguém faz absolutamente nada. Esse Governador não quer organizar as coisas não, quanto pior, melhor pra ele. e triste.
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  • L?cia

    Terça-Feira, 29 de Abril de 2014, 08h56
  • De a César o que e de César. Justiça tem que ser feita. Quando o Mauri assumiu a Secretaria Estadual de Saúde, o Estado devia 100 milhões para os Hospitais, 75 milhões aos municípios, enfim uma dívida que ultrapassava 220 milhões de reais, em menos um ano, pagou os hospitais, renegociou com os municípios, pagou, licitou e comprou todos medicamentos da Farmácia de Alto Custo, conseguiu 09 viaturas novas do SAMU junto ao Min Saúde, negociou com o Hospital Regional de Rondonopolis e começou a implantação de 20 UTIS, comprou os equipamentos do Hospital Regional de Sinop, fez o projeto do Hospital Regional de Porto Alegre, reabriu o Hospital De Diamantino, , peitou e tirou toda a turma do Pedro Henry da. SÉS, organizou a Central de Regulação em parceria com Cuiabá, tinha um ótimo relacionamento com o. Dr. Kamil e o Prefeito Mauro Mendes, enfim estava organizando a SÉS, aí o que este governo fez: tirou o cara, e colocou de volta a turma do Pedro Henry. Eu pergunto? O que este atual Secretário Jorge Lafeta, o Huarck, e o Rogério fez até agora. Virou uma bagunça de novo. Onde que está os recursos. Gente seria, honesta e competente como o MAuri e o Dr. Kamil, não servem para estes governantes mesmo. E LAMENTÁVEL...
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