Cidades Segunda-Feira, 25 de Abril de 2022, 14h:14 | Atualizado:

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CRIMES NA CASERNA

Ex-PM que espancou vítima após acidente vira réu em ação penal em MT

Militar foi demitou após Processo Administrativo Disciplinar

WELINGTON SABINO
Da Redação

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O juiz Marcos Faleiros da Silva, titular da 11ª Vara Criminal Militar de Mato Grosso, recebeu denúncia do Ministério Público e transformou em réu um ex-soldado da Polícia Militar acusado de lesão corporal e rixa. Raziel Magalhães Ferreira foi demitido dos quadros da corporação em outubro de 2021 depois ter respondido a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

Ele foi considerado culpado no PAD, onde constou que o então militar infringiu valores éticos, morais, deveres e obrigações previstos do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Mato Grosso. O soldado foi acusado de ter agredido um homem, motorista de um veículo que colidiu contra a viatura na qual estava o policial. “Durante a abordagem, o soldado agrediu a vítima com socos e pontapés, causando inúmeras escoriações.

Na esfera cível, o homem processou o Estado e obteve decisão favorável para ser indenizado em R$ 10 mil, mais juros e correção monetária. A justiça, por meio do juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, concordou com o autor da ação, de que “a abordagem foi excessiva, e que as agressões não são respaldadas pela profissão do agente público”. 

Na esfera criminal, o ex-policial Raziel Magalhães Ferreira foi denunciado em janeiro deste ano pelo Ministério Público Estadual (MPE). Conforme as informações dos autos, ação penal diz respeito a crime contra pessoas, lesão corporal e rixa.  “Havendo nos autos material  probatório mínimo e potencialmente  apto a deflagrar a persecução penal, recebo a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o acusado, uma vez que preenchidos  os  requisitos  do  artigo 77 do Código de Processo Penal Militar (CPPM) e inocorrentes as hipóteses  do artigo 78 do mesmo Codex, que autorizam sua rejeição”, escreveu o juiz Marcos Faleiros em trecho do despacho assinado no dia 20 deste mês.

O magistrado determinou que o réu seja notificado a informar se possui condições e se pretende contratar advogado. Caso contrário, será representado pela Defensoria Pública. Uma audiência de instrução foi agendada para o dia 8 de agosto deste ano a ser realizada por videoconferência.

Como testemunhas de acusação serão ouvidos cinco policiais militares, sendo um dois soldados, um cabo e um tenente. A vítima das agressões também será ouvida como testemunha arrolada pelo Ministério Público, ou seja, para reforçar a acusação contra o réu.





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Comentários (2)

  • José

    Segunda-Feira, 25 de Abril de 2022, 19h17
  • É o máximo que a justiça de mato grosso faz com políticos e autoridades do estado é vrarem réus cadeia que é bom fica prara as pessoas inferiores?
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  • JEAN CLAUDIO

    Segunda-Feira, 25 de Abril de 2022, 15h12
  • Toma EX. POLICIAL engraçadinho por que esta de farda acha no direito de espancar os outros que isso sirva de exemplo para os outros policias na sua grande maioria são mal educados truculentos e violentos, se algum dia algum policial me agredir faço o que for preciso para ele num ter mais sucesso na vida dele, por que ninguem merece ser agredido levando tapas na cara nessas abordagens policiais.
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