O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 1ª Promotoria Crimimal de Barra do Garças em cooperação com o  Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de  Barra do Garças deflagrou, na manhã de quinta-feira, a "Operação Sawi Di". A ação decorre de Procedimento Investigatório Criminal que apura a atuação de uma associação criminosa que tem praticado crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, apropriação indébita, crimes contra a economia popular, furto mediante fraude e outras infrações penais.

As equipes do Gaeco estão cumprindo seis medidas cautelares de busca e apreensão nas cidades de Barra do Garças e Aragarças, em Goiás. Segundo as investigações, que duraram cerca de um ano, uma associação criminosa "aliciava" indígenas para obterem benefícios sociais.

Nas solicitações dos benefícios que eram realizadas por canais virtuais, era comum os investigados se passarem por indígenas. Após a obtenção dos benefícios ou mesmo utilizando índigenas que já tinham benefícios, os investigados realizavam empréstimos bancários e se apropriavam de parte do valor, não os repassandos aos indígenas.

Inclusive, por muitas vezes, retiam os cartões bancários dos indígenas como forma de garatirem a vantagem financeira indevida. Sawi Di, que é o nome da operação, é um termo utilizado pelos indígenas que, em uma tradução adaptada, significa amigo.  O  Gaeco de Barra do Garças é coordenado pelos promotores de Justiça, Wdison Luiz Franco e Nathalia Magnani.

As investigações foram realizadas pela equipe de agentes do Gaeco sob a coordenação do delegado Joaquim Leitão Júnior.