Cidades Sexta-Feira, 25 de Novembro de 2022, 11h:03 | Atualizado:

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ATROPELAMENTO

Juiz descarta dolo e médica escapa de júri por morte de verdureiro

Letícia matou Francisco em abril de 2018, na Avenida Miguel Sutil,

JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO

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medida leticia bortolini - verdureiro

 

O juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Wladymir Perri, reconsiderou e desclassificou a conduta da mécia dermatologista Letícia Bortolini, de dolosa para culposa no atropelamento que resultou na morte do verdureiro Francisco Lúcio Maia. Com a decisão a médica não será mais julgada pelo tribunal do júri.

“Dessa maneira, em juízo de retratação, concluo que os fatos descritos na denúncia não se trata de delitos dolosos contra a vida, mas de conduta culposa capitulada no artigo 302 da lei n.º 9.503/97, e outras a ela conexas, sendo hipótese de desclassificação e remessa dos autos ao juízo competente”, determinou.

Letícia atropelou e matou Francisco em abril de 2018, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Ela fugiu após o crime e foi identificada após a análise das câmeras de segurança que monitoram a via. Para a conversão o magistrado explicou que as acusações de não parar para prestar socorro à vitima não está descrito na denúncia, “ e também não constitui como elemento subjetivo do tipo do crime de homicídio”.

“Ademais, há severas dúvidas se a acusada Letícia Bortolini teria deixado voluntariamente de parar o veículo e prestar socorro ou apenas não teria percebido ter atropelado a vítima. Portanto, analisando as provas produzidas no inquérito policial e em juízo, compreendo não haver circunstâncias anormais que, minimamente, indiquem a hipótese da acusada ter assumido o risco de produzir o resultado danoso, não ultrapassando o fato, apesar todas as circunstâncias apontadas na denúncia e apuradas na instrução processual estão adequadamente contempladas nas normas do art. 302 do CTB”, justificou o juiz.

A investigação aponta que a médica estava em alta velocidade e dirigia sob efeito de álcool. O laudo mais recente, divulgado em março desse ano, concluiu que ela dirigia a 101 km/h quando atingiu o verdureiro. O homem morreu no local. Horas depois, já no dia 15 de abril, a polícia encontrou a médica e o marido na casa de familiares. Ela se negou a fazer o teste do bafômetro e garantiu que não tinha bebido nada.

Ambos foram levados para a delegacia, onde prestaram esclarecimentos e liberados em seguida. Ela afirmou que autorizou a advogada a dar todo suporte à família da vítima, mas os familiares do verdureiro alegam que não receberam qualquer assistência.





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Comentários (3)

  • Paulo

    Sexta-Feira, 25 de Novembro de 2022, 16h08
  • E o problema são as armas né sei....
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  • mario

    Sexta-Feira, 25 de Novembro de 2022, 15h31
  • Parabéns a esse sistema vergonhoso que é o Judiciário que só favorece ricos se fosse um pobre trabalhador já estava preso faz uma vergonha esse Judiciário de Mato Grosso falou que é rico está livre falou que é pobre será trancado condenado e jogado a chave fora!!! VERGONHA O JUDICIÁRIO, VERGONHA, VERGONHA
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  • Bosco

    Sexta-Feira, 25 de Novembro de 2022, 15h04
  • Imagina se fosse ao contrário, um verdureiro Zé ninguem atropelando uma médica??? Esse é o Brasil, viva a justiça brasileira!!!
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