Cidades Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 18h:30 | Atualizado:

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POLÊMICA

Juiz mantém ação contra militarização de escola estadual em VG

Magistrado deu 10 dias para as partes se manifestarem sobre as provas que querem produzir

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande.jpg

 

O juiz da Vara de Ações Coletivas, Bruno D’Oliveira Marques, manteve um processo contra a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, localizada em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (25). O juiz revelou que além do Poder Executivo Estadual, que tenta implementar um processo de militarização de suas unidades de ensino, o Ministério Público (MPMT) também se mostrou contrário a ação ingressada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep).

Conforme os autos, o Sintep questiona a legitimidade de audiências públicas que foram realizadas para debater a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, denunciando que elas não contaram com a iniciativa do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (CDCE). “A competência para iniciar o debate sobre transformação/criação de unidade escolar regular em escola de ensino militar pertence ao Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar (CDCE), órgão deliberativo das escolas”, defende o Sintep.

O MPMT, por sua vez, pediu a manutenção das audiências públicas alegando que o sindicato “não comprovou” a competência exclusiva da CDCE para propor as audiências públicas. O juiz Bruno D’Oliveira Marques teve um entendimento diferente, analisando que apesar do pedido de mérito do órgão ministerial, nesta fase inicial do processo, lembrou que ainda há possibilidade de iniciar a fase de produção de provas nos autos.

“Não obstante o representante do Parquet já tenha apresentado parecer meritório, reputo necessária a prévia manifestação das partes acerca de eventual pretensão de produção probatória. Desse modo, diante da possibilidade de julgamento antecipado ou, ainda, visando possibilitar o saneamento do processo e, consequentemente, o seu encaminhamento à fase instrutória”, entendeu o magistrado.

O juiz deu 10 dias para as partes se manifestarem sobre quais provas desejam produzir – depoimentos, eventuais perícias etc. A militarização das escolas é tema polêmico na sociedade brasileira, e criticada por pedagogos em razão dos paradigmas distintos da educação – que tem como premissa a convivência com as diferenças e o próprio espírito crítico dos cidadãos em sua formação intelectual -, com a segurança pública, estabelecida em relações de hierarquia e ordem, tendo a violência como uma de suas ferramentas.





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Comentários (12)

  • catiane

    Terça-Feira, 26 de Setembro de 2023, 09h43
  • Adalgisa de Barros é uma das piores escolas de Várzea Grande, não tem ordem, aluno chama professora de FDP que eu já vi. Até os próprios professores não querem nada com nada. Melhor deixá-los a mercê da manipulação esquerdista do que colocar ordem na vida desses jovens e colocar os professores para trabalhar de verdade.
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  • eu

    Terça-Feira, 26 de Setembro de 2023, 09h00
  • escola não ensina desse tipo, militarização, fora, governo bozo acabou, tchau ,...
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  • Antonio

    Terça-Feira, 26 de Setembro de 2023, 07h23
  • Sou a favor de ordem e disciplina nas escolas que é um ambiente de aprendizagem e descoberta. Para os professores e alunos essas escolas são lugares seguros e tranquilos pra exercer o ofício.
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  • Miguel Costa

    Terça-Feira, 26 de Setembro de 2023, 07h14
  • A escola Militar é espaço para o cabide de emprego para militares reformados. Enquanto que, nas escolas normais não se tem agentes de segurança para controle de pátio, e nem se quer, porteiro nas escolas. Quem coloca aí que aluno bate em professores, não conhece a realidade das escolas. Isso é retórica ideológica da direita para ocupar posto que é do educador. Queremos policial é na rua fazendo a segurança pública, que eles não fazem. É só irmos nos bairros periféricos, que vamos costatar isso. E outra, eles querem é escola de centro, que já tem um alto índice de aprendizagem.
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  • Nil Santos

    Terça-Feira, 26 de Setembro de 2023, 06h07
  • Realmente o governo está "certo"! Pra que oferecer arte, cultura, esporte, lazer, antes da disciplina do vigiar e punir? Os filhos dos que podem pagar estão nas escolas particulares, cercados de possibilidades culturais! pergunta lá se querem militarização na escola deles. Disciplina para o pobre e cultura para o rico!
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  • LAZARO

    Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 22h39
  • Sou contra porque militares tem que estar é na rua fazendo a segurança pública para a população. Educação escolar é com quem tem preparo e formação acadêmica educacional para isso.
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  • Jurista

    Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 21h57
  • Não tenho dúvida que esta sentença de primeiro grau será derrubada no TJ.
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  • Alencar

    Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 21h42
  • Coloquem colégio Militar nos bairros de maior índice de crimes, assim ajudariam aquela comunidade.
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  • alexandre

    Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 20h52
  • alunos manipulados...sintep pt
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  • King

    Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 19h57
  • A razão de não quererem a militarização é pra continuar a farra, a balbúrdia, alunos batendo em professores, drogas, uso de celular e etc. Sindicato q gosta de bagunça.
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  • Paulo Henrique

    Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 19h05
  • Esse juiz de merda da esquerda pcicopata
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  • SOCIEDADA

    Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 18h42
  • OS FUMADOR DE MACONHAS VAO SAI TUDO....
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