Cidades Quinta-Feira, 28 de Novembro de 2024, 22h:55 | Atualizado:

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INVASÃO DE CASA

Juiz nega indenização a alvo de mãe e filho que mataram 2 idosos em MT

Garimpeiro exige R$ 328 mil por danos psicológicos e materiais

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O juiz da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo (674 Km de Cuiabá), João Zibordi Lara, negou um pedido liminar do garimpeiro Erneci Afonso Lavall pelo pagamento de uma indenização por danos morais e materiais. No dia 21 de abril de 2024, ele teve a casa invadida por Inês e Bruno Gemilaki, mãe e filho, que assassinaram a tiros dois idosos que estavam na residência durante uma confraternização.

A decisão do juiz é da última terça-feira (26). Nos autos, o garimpeiro pede uma indenização total de R$ 327,9 mil em razão dos danos materiais sofridos na residência, além do trauma em sua saúde emocional.

“Em 21 de abril de 2024, os requeridos invadiram sua residência e efetuaram disparos de arma de fogo, resultando na morte de duas pessoas, ferimento grave de outra e danos materiais estimados em R$ 27.900,00. Além disso, relata que o evento gerou um profundo abalo psicológico a ele e sua família, expondo-os a situação de extrema violência e insegurança, com repercussões duradouras em sua saúde emocional. Por esses fatos, pleiteia o pagamento de indenização por danos morais de R$ 300.000,00”, pede Erneci.

O juiz não concedeu o pedido liminar, entendendo pela necessidade de “ampla instrução probatória”, como é chamada a fase de produção de provas no processo. “A gravidade dos fatos narrados pelo autor, relacionados à suposta invasão e violência praticada pelos réus, ainda depende de ampla instrução probatória, inclusive para aferir a responsabilidade civil e o nexo causal entre os atos alegados e os prejuízos materiais e morais”, analisou o magistrado.

Após ouvir as partes, o juiz adiantou que irá julgar o mérito do pedido de forma antecipada caso não haja requerimento de produção de provas pelos envolvidos. Foram mortos no ataque da família Gemilaki as vítimas Rui Luiz Bogo, de 81 anos, e Pilson Pereira da Silva, de 69 anos.

Eles participavam de uma confraternização na casa de Enerci Afonso Lavall, conhecido como “Polaco”, e supostamente o verdadeiro alvo dos atiradores.

Os crimes teriam sido motivados em razão de uma suposta dívida de aluguel cobrada por Polaco à Inês Gemilaki. Eles invadiram a casa onde acontecia a confraternização e além das vítimas fatais, um padre também foi baleado.

Câmeras de segurança registraram o momento da invasão, quando vidraças da residência foram quebradas após disparos dos atiradores, que também tentaram danificar as câmeras de segurança do imóvel com seus tiros.





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