Cidades Sábado, 06 de Julho de 2024, 08h:20 | Atualizado:

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OPERAÇÃO TERMINUS

Juiz tenta localizar foragido em esquema de roubo de caminhonetes em Cuiabá

Ele contava com ordens de faccionado “escondido” no RJ

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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Operação Terminus

 

A 7ª Vara Criminal de Cuiabá citou por edital o suspeito Pedro Carlos da Silva Bitencourt, um dos alvos da operação “Terminus”, que revelou um esquema de roubo de veículos na Capital no início de 2023. A citação por edital é uma medida processual quando uma parte não é localizada para responder à ação - o que indica que Pedro Carlos da Silva Bitencourt está “foragido”.

Em publicação da última terça-feira (2), a 7ª Vara Criminal de Cuiabá deu 10 dias para que o réu responda ao processo. “Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 08”, diz trecho da publicação.

Segundo as investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC) na operação “Terminus”, Ancelmo Lopes de Souza seria o líder da quadrilha, suspeita de roubar caminhonetes, além de atuar na prática de falsificação de documentos e estelionato. Ancelmo ostentava imagens nas redes sociais com armas longas, jóias, carros e tem ligação com outro uma facção do Rio de Janeiro (RJ). Um dos alvos de buscas foi a casa de eventos de propriedade do suspeito, situada no bairro Altos da Serra, região periférica de Cuiabá. O imóvel era conhecido e divulgado pelo criminoso como "Mansão Lopes", e contava, inclusive, com cartões de visita e seu sobrenome (Lopes) gravado no fundo da piscina.

O suspeito também daria ordens direto de uma favela do Rio de Janeiro, onde estaria escondido, e usava sua própria filha menor de idade para transferências bancárias, e outros crimes, de dinheiro produto do crime. A “Mansão Lopes” também era utilizada para guardar e “esfriar” as caminhonetes roubadas. Durante cumprimento das ordens judiciais, os investigadores encontraram uma camiseta de uniforme do sistema penitenciário de Mato Grosso, além de carimbos utilizados para falsificar documentos dentro do imóvel.

Um dos carimbos trazia o nome de um médico que afirmou não ter conhecimento sobre o uso indevido de seu nome.





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