Cidades Quinta-Feira, 20 de Fevereiro de 2014, 10h:11 | Atualizado:

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ABSURDO

Justiça acata denúncia contra PM que atirou em médica

 

Da Redação
GUARANTÃ

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G1

guaranta

 

O juiz Darwin de Souza Pontes, da comarca de Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá, aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra o policial militar acusado de atirar contra a médica Valéria Xavier, há dois anos em uma unidade hospitalar da cidade. A vítima levou um tiro no tórax e sobreviveu depois de ficar cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com a decisão, o PM deve se pronunciar sobre a acusação no prazo de 10 dias, a contar do dia 13 de fevereiro, para então o juiz dar andamento ao processo. O caso ocorreu no dia 7 de setembro de 2012, dentro da Unidade de Saúde da Família (PSF), do bairro Santa Maria, em Guarantã do Norte. Conforme o boletim de ocorrência, o policial já estava de licença médica e procurou a unidade para pedir um atestado com informações do CID - Classificação Internacional de Doença - que o manteria afastado da sua função.

Segundo a médica, o policial chegou ao local e pediu um atestado, no entanto, não tinha exames suficientes e, por isso, Valéria se recusou a fazer o documento. “O que ele estava me pedindo eu não poderia fazer daquele jeito e daquela forma. Ele falou que se eu não desse o atestado, ele iria ligar para a secretária de Saúde e iria me tirar do posto”, relatou a médica na época.

O PM teria se irritado com a situação e declarado que se os responsáveis não a removessem da unidade, ele mesmo o faria. Após a ameaça, a médica ligou para a Polícia Militar. Enquanto a médica fazia a ligação, o PM sacou a arma e atirou no tórax da vítima.

O suspeito fugiu e se apresentou à Polícia Civil um dia depois da tentativa de homicídio. Ele entregou a arma calibre 38 utilizada no crime e preferiu manter silêncio durante o interrogatório. Na época ele foi indiciado por tentativa de homicídio e atualmente responde em liberdade.

O comando policial de Guarantã do Norte disse que o PM estava afastado da corporação após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e também por ter sintomas de depressão.





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