Cidades Sábado, 11 de Maio de 2024, 18h:35 | Atualizado:

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MANDATÁRIO

Justiça desbloqueia fazenda em MT alvo de operação contra turma do CV

Investigações apontaram movimentação de R$ 10 milhões por um dos alvos

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, determinou o desbloqueio de uma estância rural, localizada em Acorizal (62 Km de Cuiabá), alvo da Operação Mandatário, realizada contra a facção criminosa “Comando Vermelho”. A decisão foi publicada na última terça-feira (7).

De acordo com informações do processo, a ordem de bloqueio expedida pelo Poder Judiciário teve como alvo uma área específica da “Estância Pena Branca”, em Acorizal, de 20.683 m², denominada “lote 30”.

O imóvel rural está registrado num cartório de Cuiabá, que acabou registrando o bloqueio sobre toda a área. Uma pessoa identificada como Alfredo Elemar Schussler requereu o fim da restrição. Os autos não são claros sobre a relação dele com a Estância Pena Branca - se ele seria o proprietário da propriedade, por exemplo.

Na decisão o juiz concordou com o fim da restrição, também recomendada em parecer do Ministério Público do Estado (MPMT). Jean Garcia de Freitas Bezerra adiantou, porém, que caso não seja possível determinar o bloqueio somente em relação aos 20.683 m², o cartório do 5º serviço notarial e registro de imóveis da 2º circunscrição imobiliária de Cuiabá, onde a estância esta registrada, deverá detalhar a “situação” do bem.

“Frise-se que a averbação do sequestro deve recair somente sobre o lote 30, a ser desmembrado da Estância Pena Branca. Na eventualidade de não ser possível restringir a averbação ao Lote 30, a exemplo da necessidade de desmembramento, etc., deverá o cartório detalhar a situação e as diligências necessárias para o atendimento da decisão”, determinou o magistrado.

A Operação Mandatário prendeu a personal trainer Mayara Bruno Soares Trombim, suspeita de fazer parte do “Comando Vermelho”, no ano de 2022. Ela era sócia de duas empresas - MB Soares Eireli e MB Soares Confecções -, que teriam movimentado R$ 10 milhões. As organizações, porém, não possuem funcionários, nem sede física.

Os R$ 10 milhões atribuídos às empresas são os recursos que o próprio núcleo do Comando Vermelho, revelado na operação “Mandatário”, teria movimentado. Mayara Bruno Soares Trombim contou em depoimento que possui uma renda média mensal de apenas R$ 3 mil.

A mesma quadrilha, segundo as investigações, também possui como membros Luelson Leandro Curvo e Filipe Antônio Bruschi, o “Loirão”, ambos apontados como lideranças com o papel de “contadores” da facção. Todos eles seriam subordinados a Jonas Souza Gonçalves, o “Batman”.





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Comentários (4)

  • luan lucas de proença costa

    Terça-Feira, 14 de Maio de 2024, 14h05
  • Decelado ta em pé
    0
    0



  • SILVIO A FERREIRA

    Domingo, 12 de Maio de 2024, 17h16
  • A incapacidade dia poderes constituídos, ajudam o crime organizado. Inclusive, políticos
    2
    0



  • Mauro

    Domingo, 12 de Maio de 2024, 12h00
  • O que importa é o cartão de vacina.
    4
    4



  • Antônio

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 18h38
  • Fez ju$$$$$tiça pode crer....
    5
    0











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