Cidades Terça-Feira, 06 de Maio de 2014, 14h:18 | Atualizado:

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Mackenzie expõe vida e obra de Marechal Rondon

 

Da Redação

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“O Positivismo do Coronel Rondon é realmente a Religião da Humanidade”. Assim o famoso ex-presidente norte-americano Coronel Roosevelt se referia com verdadeiro fascínio à figura de Marechal Rondon. Admiração que agora também estampa a exposição “Vida e Obra de Cândido Mariano da Silva Rondon”, inaugurada nessa segunda-feira (05) no Centro Histórico Mackenzie, no charmoso bairro de Higienópolis, em São Paulo.

Promovida pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, a mostra reúne os grandes feitos, a biografia, registros e curiosidades sobre um dos brasileiros mais ilustres de todos os tempos. Reconhecido internacionalmente, Cândido Mariano da Silva Rondon, nascido na comunidade pantaneira de Mimoso, em Mato Grosso, em 1865, foi um grande estudioso brasileiro, além de matemático por formação. Cientista, antropólogo, geógrafo, etnólogo. São muitas as facetas de Rondon, retratadas na exposição, aberta ao público em geral.

Por meio das publicações de Rondon foi possível aos brasileiros conhecer um pouco mais sobre o próprio país, um Brasil de diversidade em riquezas naturais, povo e culturas. Foi o responsável por implantar as linhas telegráficas de Mato Grosso a Goiás, chegando até Porto Velho, em Rondônia. Não por acaso, foi homenageado com o título de Patrono das Comunicações do Brasil, cuja data faz alusão ao nascimento de Rondon, 5 de maio.

Os feitos de Rondon em épocas de um Brasil a se desbravar também incluem a construção de uma estrada ligando Cuiabá e Goiás, em tempos em que os rios Cuiabá e Paraguai eram os principais caminhos de acesso ao portal do Pantanal.  

O espírito humanista perante povos indígenas também o tornaram célebre, juntamente com a frase: “Morrer, se preciso for. Matar nunca”. Postura que alça o marechal ao posto de o único brasileiro a ser indicado, por duas vezes, ao Prêmio Nobel da Paz. Ninguém menos que o físico e cientista alemão Albert Einstein também foi outro grande admirador das contribuições antropológicas do mato-grossense.

“Esse homem deveria receber o Nobel da Paz por seu trabalho de absorção das tribos indígenas no mundo civilizado sem o uso de armas ou violência. Ele é um filantropo e um líder de primeira grandeza”, declarou Einstein ao viajar pela América Latina em 1925.

Para o presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, Maurício Melo de Meneses, homenagens a Rondon como a exposição que agora a instituição de ensino abriga são singelas diante do legado do sertanista brasileiro. “É com imensa honra que abrimos as portas do Mackenzie para homenagear Marechal Rondon. Orgulho-me de ser mato-grossense, assim como Rondon, e de assistir e participar dessa contribuição cultural ao Estado, a São Paulo e ao Brasil”.

Expedição Lendária - Rondon e Roosevelt foram companheiros numa expedição de pesquisa científica para pesquisar e coletar amostras de fauna e flora da região Amazônica. A expedição Roosevelt Rondon, que agora completa 100 anos, ficou mundialmente conhecida, sobretudo, pela visibilidade que deu ao Brasil em terras estrangeiras. Interesses distintos moveram os exploradores: de um lado, Roosevelt, que amargou a derrota ao disputar o terceiro mandato de presidente e desejava uma aventura na Amazônia; de outro, Rondon, que se inquietava com o Rio da Dúvida, curso d’água que não conseguiu mapear anos antes.

O ex-presidente americano se viu diante de perigos inimagináveis. Ele contraiu malária e pediu que o deixassem para trás e seguissem com os estudos, mas Rondon não permitiu. Com uma espécie de maca, o levaram aos outros destinos até que se recuperasse.





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