Cidades Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 15h:25 | Atualizado:

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FÉRIAS

Manobra de Emanuel na Educação geraria prejuízo de R$ 30 milhões

 

Da Redação

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Uma mudança legislativa proposta pela Prefeitura de Cuiabá visa evitar um impacto superior a R$ 30 milhões nos cofres públicos. O projeto de lei, protocolado na Câmara Municipal em 6 de junho, propõe corrigir a forma de cálculo do adicional de férias dos professores da rede municipal de ensino, limitando a contagem de 30 dias o pagamento de 1/3 de férias. 

A partir da vigência da Lei Complementar 404/2016, a Prefeitura de Cuiabá foi obrigada a incluir 15 dias de recesso escolar para efeito de cálculo de pagamento dos 30 dias de férias. No entanto, a norma nunca foi cumprida administrativamente, o que gerou uma onda de judicializações e sentenças que, somadas, podem ultrapassar a casa dos R$ 30 milhões em despesas extras para o município.

“O projeto não retira direitos, nem interfere no calendário escolar. Os professores continuam com os 15 dias de recesso no meio do ano”, explicou o prefeito Abilio Brunini, ao comentar a proposta enviada ao Legislativo. Ele destacou que o município herdou a distorção da antiga gestão Emanuel Pinheiro (MDB) e que a iniciativa visa dar segurança jurídica ao processo, resguardando tanto os servidores quanto os recursos públicos.

A proposta altera a redação do artigo 48 da Lei Complementar nº 220/2010 e esclarece que o pagamento de 1/3 de férias deve ser calculado exclusivamente sobre os 30 dias de férias regulamentares. A medida, segundo o Executivo, visa conter o avanço de despesas não previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) e diminuir o número de ações judiciais movidas por professores que reivindicam o pagamento adicional.

O procurador do município, Hermano José de Castro Leite, esclareceu que a medida não altera o período de férias nem reduz o recesso escolar. “O projeto trata, exclusivamente, da contagem de 30 dias para fins de pagamento administrativo do adicional de férias. Não há qualquer mudança na jornada ou calendário dos professores”, reforçou.

Além de evitar desequilíbrios financeiros, a proposta busca disciplinar a gestão de recursos na área da educação, permitindo que a Prefeitura priorize investimentos diretos na melhoria da estrutura escolar e valorização da categoria docente por meio de instrumentos sustentáveis.





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Comentários (3)

  • observadoor

    Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 15h58
  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK,moço,o moço Lei foi feita para ser comprida,larga de xororo e vá trabalhar
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  • Burricos

    Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 15h45
  • Esse procurador é dos bons, essa medida é totalmente inconstitucional e já foi reconhecido o direito dos professores ao pagamento dos 15 dias pelo TJMT.
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  • Euder

    Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 15h41
  • Está horrível esse governo. Não há nada de bom. Que coisa ruim herdamos. Saímos do mau e fomos para o pior
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