A situação do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá parece cada vez mais crítica. Principal unidade de saúde do Estado, o hospital sofre com a falta de estrutura, número reduzido e profissionais, insumos de medicamentos.
No dia 20 de junho, com a situação da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do pronto-socorro insustentável, a médica Lisbeth Rocha Campolin emitiu uma comunicação interna à direção do hospital, relatando a falta de medicamentos considerados indispensáveis para a sobrevivência de pacientes internados no local.
Segundo a profissional, faltam na ala os antibióticos emipenem, meropenem, tazocin, cefepime e ceftriaxone. Ela destacou a urgência da necessidade da compra destes remédios. “Sem os quais não é possível fazer o tratamento adequado dos pacientes dessa unidade, visto que são pacientes gravíssimos, com infecções de difícil controle com os antibióticos existentes no HSPM no momento”, diz trecho da comunicação interna.
A situação encontrada no pronto-socorro de Cuiabá recentemente foi exposta em rede nacional. O programa Fantástico, da Rede Globo, denunciou a falta de médicos em alguns plantões da UTI. Além disso, segundo um médico, a direção do hospital orientava a alterar o horário do óbito de alguns pacientes para que não coincidesse com os plantões em que não havia médicos.
Comunicação interna da médica Lisbeth CAmpolin endereçada a direção do pronto-socorro de Cuiabá
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