Cidades Quarta-Feira, 21 de Maio de 2014, 08h:49 | Atualizado:

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ATÉ R$ 15

Mototaxistas abusam nos preços durante greve em Cuiabá

 

Diário de Cuiabá

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A falta de ônibus, na manhã de ontem, por conta da greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Cuiabá, inflacionou o preço das corridas dos mototáxis na Capital. O movimento aumentou o número de motociclistas clandestinos e os valores chegaram a ser cobrados até 200% a mais do que o normal. 

O vendedor Anibal do Nascimento, de 35 anos, afirmou que cansado de esperar por mais de 2h esperando o transporte, no ponto de ônibus, decidiu chamar um mototaxi. Porém, ele tomou um susto ao saber do valor pedido pelo motoboy. 

“Normalmente eles cobram uns R$ 15 reais para me levar do bairro até a empresa. Mas, hoje o cara queria que eu pagasse R$ 40 pela corrida.” 

Já a estudante Anne Farias, de 25 anos, contou que passou pelo mesmo problema, mas foi obrigada a arcar com os altos valores. Ela disse que como tinha prova na faculdade não poderia perder a aula e por isso desembolsou R$ 50 pelo translado, que normalmente não custaria nem R$ 15. “Não tive escolha. Era isso ou pagar a segunda chamada. O pior é que na hora eu estava tão aflita que nem pensei em chamar um táxi e rachar com alguma colega. O valor teria saído bem mais em conta”. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos Mototaxistas, Motoboys e Similares do Estado de Mato Grosso (Sindmotos-MT), Vilson Neves, a categoria em si não aproveitou o aumento na procura, pois existe um número muito alto de motoboys clandestinos. Segundo ele, as cobranças abusivas foram realizadas pelos clandestinos. Ele afirmou ainda que excepcionalmente ontem houve um número ainda maior de motociclistas operando ilegalmente. “Temos 150 motoboys cadastrados em Cuiabá e mais de 300 clandestinos. Só que hoje, este número foi muito mais alto. Como eles só iriam trabalhar um dia cobraram o valor que bem entendiam”. 

Neves afirmou que o sindicato já procurou a Prefeitura para tentar regularizar a situação porém até agora nada foi feito.





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